domingo, 31 de maio de 2009

SIGA OS PASSOS CERTOS


Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos (Salmo 128.1).

Temer a Deus é tão bom, que, mesmo se não houvesse nenhuma promessa especial a esse respeito, já seria uma experiência maravilhosa pela vida limpa, reta e tranquila que se desfruta. Mas a Escritura diz que quem o faz é bem-aventurado, bem-sucedido, feliz. Temer o Altíssimo é respeitar o que Ele fala em Sua Palavra. Porém, esse é somente o primeiro passo da receita para obter sucesso. O outro é efetivamente andar em Seus caminhos. Não basta evitar fazer o que Ele proíbe; é necessário também praticar aquilo que Ele manda, pois, só assim, é possível alcançar verdadeiras vitórias.

Quem teme a Deus experimenta o melhor desta vida, pois não há nada mais recompensador do que saber que estamos limpos, não fomos responsáveis pela destruição de um lar, não causamos prejuízo a alguém nem somos culpados pelo insucesso de outrem. Bom é podermos olhar para todos sem o receio de que descubram algo a nosso respeito e, com isso, nós nos sintamos desconfortáveis.

Certa vez, um político processado por várias falcatruas me disse: “Agora, aprendi que o bom malandro faz tudo certo”. O pior, irmão, é que essa pessoa já ocupou o púlpito por vários anos. Então, perguntei-lhe: “Por quê? Você não aprendeu com Jesus o que é certo e o que é errado?”. Porém, ele não soube explicar. Quanto à frase, entendi o que aquele homem queria dizer, mas deveria ter falado: “Quem teme o Senhor faz tudo correto”. Se ele tivesse seguido a orientação divina, não teria sido exposto à vergonha nacional como foi. Caso sejamos processados por fazer o bem, será uma bênção que jamais deveríamos recusar (Mateus 5.10).

Quem teme a Deus será sempre bem-sucedido. Jesus mandou dar a César o que é dele e a Deus o que Lhe pertence (Lucas 20.25).

Muita gente, porém, prefere reter o imposto, e o “César” dos dias atuais, quando descobre, fica furioso. Consequentemente, o preço a pagar é alto demais. Mas, mesmo que o “César” não descubra, aquele dinheiro extra não faz bem a quem quer que seja. O mesmo acontece com o dízimo: a pessoa que o retém age como louca, pois a Palavra de Deus declara que, se não entregamos ao Senhor o que é dEle, somos amaldiçoados (Malaquias 3.8,9). Como alguém pode ser feliz e bem-sucedido se está debaixo de maldição?

Devemos cumprir estas orientações na íntegra: além de respeitar a vontade do Todo-Poderoso, evitando envolver-nos com o que Ele declara ser mau, temos de andar em Seus caminhos. Em Sua sabedoria, que é infinita (Romanos 11.33), o Senhor nos traça direções e dá oportunidades que não podemos ignorar. Ao seguir os passos certos, cumprimos aquilo que nos compete fazer para o Altíssimo operar em nós.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares


sábado, 30 de maio de 2009

NÃO DÊ NENHUM ESPAÇO AO DIABO


“Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo” (Efésios 4.26,27).

Algumas vezes, as atitudes de certas pessoas nos chateiam e fazem com que nos iremos. No entanto, quando chegamos a esse nível, não devemos deixar que a ira nos leve a pecar. Nesse caso, o melhor é oferecer o perdão, ainda que tenhamos prejuízo. O nosso coração deve abrigar somente o Espírito de Deus, mas, quando transgredimos, damos lugar ao diabo.

Dizer que nada nos incomoda é faltar com a verdade. Geralmente, ficamos incomodados quando alguém nos faz algo desagradável. Até quem vive consagrado se ira em algum momento. No entanto, não é bom chegarmos a esse ponto, pois, se estivermos furiosos, poderemos tomar atitudes das quais nos arrependeremos depois. O aborrecimento pode levar ao ódio, e esse, certamente, fará com que exerçamos a justiça própria, o que nunca é proveitosa. Se, diante de uma situação desagradável, nós nos irritamos, devemos ter o cuidado para não pecarmos.

Em Sua bondade, o Altíssimo permite a ira, mas, se ela puder ser evitada, será uma boa atitude. Bom mesmo é ter os atributos divinos – o perdão, a paciência, a mansidão e o domínio próprio, dentre outros – e sempre usá-los. Além disso, quem nos ofende ou magoa não está sendo instrumento do Senhor, mas, sim, do inimigo, o qual tudo fará para nos colocar fora da presença divina.

Infinitamente melhor é, em vez de se irar, oferecer perdão (Salmo 37.8). Não importa se teremos ou não algum tipo de perda; Jesus ensinou que, se não perdoarmos, não seremos perdoados (Marcos 11.25). Se, hoje, negamos o perdão, amanhã podemos necessitar de que o Pai nos perdoe, e Ele não poderá fazê-lo, pois transgredimos uma lei espiritual. A falta de perdão entre os homens leva o Senhor a também não desculpar os nossos erros. Esse assunto não é sério demais? Pense nisso e decida!

O pior acontece quando pecamos porque damos lugar ao diabo. Ao entrar em nossa vida, Satanás causa grandes e penosos danos. Sabendo disso, o melhor a fazer é perdoar, sem levar em consideração o que nos acontece durante a nossa caminhada. Quem age dessa forma iguala-se ao Senhor em amor e nobreza.

Por outro lado, o coração rancoroso, que não perdoa, sofre muito; afinal, guardar ressentimento e ódio faz com que o homem padeça tanto ou mais do que o ato de quem foi usado pelo maligno para ofendê-lo. Além disso, se o diabo usou alguém para magoar uma pessoa, agora, ele vai querer usá-la para se ofender.

Se somos templo do Espírito Santo, devemos apenas abrigá-lO. Sendo assim, dar lugar ao adversário, além de nos fazer um mal muito grande, afasta-nos da presença divina, pois o Senhor não pode habitar onde o diabo faz morada. Por isso, não deixe o Altíssimo mudar-Se do seu coração.  


Em Cristo, com amor,

R. R. Soares 

sexta-feira, 29 de maio de 2009

RECEITA PARA UMA VIDA PLENA


“Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós. Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Efésios 4.31,32).

Mesmo tendo sido recriado em Cristo e, portanto, sendo nova criatura, o cristão precisa livrar-se do que o impede de agradar a Deus. O espírito humano pode deixar que seja influenciado pelo que o rodeia e, assim, contaminar-se. Para que isso não aconteça, é preciso expurgar toda amargura, ira, cólera, blasfêmia, gritaria e malícia, bem como as coisas correlatas a elas. Já a benignidade, a misericórdia e o perdão devem ser cultivados. Então, não tome outra atitude, senão a mesma que o Senhor tomou por nós, pois ela dará solução aos seus problemas.

O Senhor nos concedeu o Manual do bom viver: a Sagrada Escritura. Ela nos diz que existem coisas que se apegam a nós, das quais temos de nos livrar antes que fiquemos contaminados. O nosso espírito é novo, recriado, mas, mesmo assim, a mente é antiga e, muitas vezes, custa a se sujeitar ao novo estilo de vida que há em Cristo. No entanto, a Palavra determina que nos transformemos pela renovação da mente (Romanos 12.2).

Adão foi criado à imagem e semelhança do Criador. Ele possuía condições de se manter puro e temente a Deus. O mesmo se pode dizer da nova obra que o Altíssimo faz em nós. Somos recriados em Cristo, sem defeito algum. Porém, precisamos ficar atentos para não cairmos nas artimanhas do maligno. Não é bom deixar que permaneça em nós um só item apresentado na passagem de Efésios. Todos devem ser expurgados, ou teremos sérios problemas.  

Fique atento e não permita que seu espírito retenha amargura, ira, cólera, gritaria, blasfêmia, malícia, dentre outros sentimentos maléficos, pois causam um estrago enorme em quem lhes dá lugar. O melhor é não deixar, nem por um momento, que eles lhe façam companhia. Não importa quem o ofendeu e em que grau ocorreu a ofensa. Anote bem os itens relacionados pelo Senhor e não permita que nem mesmo um deles o domine. 

Livre-se desses defeitos perigosos e adote a benignidade, a misericórdia e o perdão como seus companheiros. Com esses atributos divinos, você viverá bem. Eles são parte do Senhor Deus e são oferecidos a nós para que nos aproximemos mais do tipo de vida que Ele deseja que desfrutemos.

Faz um bem tremendo ter o mesmo tipo de atitude do Senhor. Em Cristo, Ele nos amou e nos aceitou para cumprir Seu sonho em nós. Quem se permite ser dirigido por Deus provará o quanto Seu amor é real. Essa é a solução para todos os nossos males. 

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares 

quinta-feira, 28 de maio de 2009

FALE COM BRANDURA


“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Provérbios 15.1).

Nunca responda a alguém com o coração chateado ou magoado. Em qualquer situação, peça ao Senhor uma palavra, pois, dependendo do que proferir, o furor será ou não desviado de você ou de outra pessoa. Uma palavra dada com unção é capaz de restaurar amizade, trazer amor e livrar um indivíduo das forças das trevas. 
Já uma dura declaração faz aparecer a ira, a qual sempre fere quem a possui e aquele que é alvo dela.

Quando somos sábios, alegramos o coração do Pai. Para tal, jamais devemos discutir com alguém no momento em que estivermos com o coração amargurado, pois as palavras ásperas ferem, magoam e separam grandes amigos. Frases rudes sempre nos causam males, por isso, a sabedoria ensina-nos a falar somente quando estamos sendo “senhores de nossas emoções” e, mesmo assim, com cuidado, examinando o que vem à nossa boca, a fim de que não suscitemos a ira alheia.

Em qualquer situação, peça a Deus que coloque, em seus lábios, a palavra exata – aquela que Ele mesmo pronunciaria –, pois, se você falar com brandura, além de desviar o furor, poderá, inclusive, conquistar seus inimigos. No entanto, caso se expresse com cólera, provocará um acesso de fúria em quem serve a você. 
Dessa forma, jamais insulte um empregado seu, por exemplo, ou outro indivíduo qualquer, quando esse errar, ou tenha sido induzido ao erro. Lembre-se de que todos têm sentimentos e, assim, são feridos com nossas ofensas.

A palavra que o Senhor coloca em sua boca é ungida e a melhor em qualquer situação, pois tem poder para restaurar uma amizade que foi abalada. Além disso, ela causa uma reação de amor até mesmo em um coração dominado pelo ódio. Já a declaração severa, procedente de alguém magoado, faz aparecer a ira e, consequentemente, fere, separa amigos e cria traumas que podem durar a vida toda. Nesse caso, vale o ditado: “Benditas as palavras que não foram ditas”. 
Todavia, esse dito é mais verdadeiro ainda quando, mesmo achando que temos direito de “soltar o verbo”, como popularmente se diz, refreamos nossa língua.

Uma vez tendo produzido a indignação, alguma coisa ruim pode acontecer, pois esse mal sempre fere tanto aquele que a praticou quanto a pessoa que recebeu a injúria. 

Ao pertencermos ao Altíssimo, devemos ser como Ele é. A Escritura diz que Deus é amor (1 João 4.8), por isso, ninguém consegue resistir a esse sentimento, que é puro. Aquele que teme o Senhor deve encher-se de amor, pois não há quem resista a ele. Quanto à ira, sempre haverá quem decida enfrentá-la, entretanto, siga o sábio conselho do livro de Provérbios e fale com brandura.
 
Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

quarta-feira, 27 de maio de 2009

R.R. Soares: MARCAS DE DEUS


“Misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em benignidade” (Salmo 103.8).

O Senhor Deus não somente tem misericórdia e piedade, mas também as pratica, pois todo Seu ser é cheio desses atributos. Além disso, o Criador é longânimo, o que significa que Sua paciência é algo que está sempre disponível para nós, da mesma forma que Sua benignidade. Essas marcas do Senhor fazem-nos sentir seguros, pois, se precisarmos dEle quanto a isso, Ele irá atender-nos.

É bom saber que nosso Deus é misericordioso e piedoso; Sua essência é composta dessas características. Com isso, por mais que usufruamos dessas qualidades, eles não se esgotarão. Assim como o Pai é eterno, Sua essência também o é. Temos de atentar para o fato de que o inimigo tentará vender-nos a ideia de que a misericórdia do Senhor acabou para alguns, bem como Sua piedade, no entanto, o Todo-Poderoso e tudo o que Ele é são inesgotáveis. Ele sempre estará pronto para atender os que dEle precisarem.  

Ainda que sejamos infiéis, o Pai amado permanecerá fiel (2 Timóteo 2.13). A constituição de Deus não permite que, em qualquer caso, Ele aja de forma contrária ao que é. Se, em alguma situação, o Altíssimo deixar de ser misericordioso, estará negando a Si mesmo, e isso jamais acontecerá. Saber disso faz-nos um bem muito grande, pois, se necessitarmos de Sua bondade suprema, estamos certos de que seremos atendidos.

Quando nos afastamos do Pai celeste, Ele, por ser longânimo, nunca deixa de esperar pelo nosso retorno. Na parábola do filho pródigo, por exemplo, lemos acerca de um pai que estava sempre com os olhos no horizonte à espera do regresso do filho (Lc 15). Esse, ao retornar, alegrou o coração do pai e recebeu dele um tratamento que não merecia. O pai fez isso também por ser benigno; sua esperança e paciência pela volta do filho, que havia sido tolo, não tinham cessado.

Quanto à benignidade divina, não somos capazes de medi-la. Tudo o que podemos dizer é que ela é grande. Na parábola citada, mesmo o filho mais novo tendo levado a metade dos bens do pai e gastado tudo em orgias, foi aceito com festa e sem recriminações. Seu retorno era mais importante do que o prejuízo que causara. 

Ao conhecer essas duas marcas evidentes do Senhor – misericórdia e piedade –, sentimo-nos mais seguros, pois, se alguma vez delas carecermos, temos certeza de que seremos atendidos. A parábola do filho pródigo, contada pelo Senhor Jesus, é a nossa certeza. 

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

terça-feira, 26 de maio de 2009

DEUS QUER O SEU CORAÇÃO


Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração daqueles que buscam ao SENHOR (Salmo 105.3).


O Nome do Senhor tem a força de Deus na boca de todo aquele que crê. Neste Nome, entramos na presença do Altíssimo, amarramos e expulsamos os demônios, curamos os enfermos e vencemos qualquer batalha. O Espírito de Deus nos diz que devemos gloriar-nos nEle. Então, o coração de todos aqueles que O buscam deve alegrar-se.


Todo aquele que é aceito na família divina e usa o Nome do Senhor, com fé, descobre que Ele lhe dá a força necessária para vencer todas as batalhas. Como não vemos nada do mundo espiritual, não sabemos quantos inimigos o inferno envia para nos destruir. Mas, usando o Nome de Jesus, saímos vencedores (Salmo 18.3).


Entramos na presença do próprio Deus, ao invocarmos Seu Nome Santo, o qual, conforme declara Filipenses 2.10, é sobre todo o nome, para que [...] se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra (onde, no sentido figurado, estão Satanás e seus demônios). Não podemos brincar usando o Nome de Jesus. Ele é tão sagrado, que devemos fazer uso dEle com temor e tremor.


Com o poder que há nEle, amarramos e expulsamos os espíritos malignos e suas forças. Esse direito nos foi dado pela Palavra falada pelo Senhor Jesus (Marcos 16.17). Também com Ele realizamos as mesmas curas que o Mestre operava durante Seu ministério terreno e aniquilamos todo tipo de doença. Como no passado, podemos fazer surdos ouvirem, mudos falarem, cegos verem, paralíticos andarem e mortos ressuscitarem. Ainda hoje, o mesmo acontece na boca e no ministério de todo aquele que crê.


Quem entra em qualquer peleja, usando o Nome do Senhor, vê o inimigo sair derrotado. Assim, Davi enfrentou o gigante (1 Samuel 17.45), Paulo expulsou o demônio (Atos 16.16-18), e tantos outros obtiveram vitórias graças ao Nome de Deus, usado com fé e determinação. Perde aquele, porém, que faz uso de qualquer outro meio.


Somos convidados a nos gloriar no Senhor e a obter sucesso usando o Seu Nome. Ninguém se gloria em fracasso, mas na vitória. Com esse Nome em sua boca, você não conhecerá derrota, pois Ele operará do mesmo modo que operava na boca do Senhor Jesus. Desse modo, o coração de todos os que O buscam irá regozijar-se.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares


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segunda-feira, 25 de maio de 2009

NÓS PODEMOS MUDAR VIDAS


E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões (Atos 9.5).


O amor de Saulo de Tarso a Deus estava completamente fora de foco. Ele achava que sua missão era perseguir os discípulos de Jesus e, em sua fúria, acreditava que tanto homens quanto mulheres que serviam ao Senhor deveriam ir para a cadeia. Ele estava possesso por um zelo religioso, que não tinha nada de divino. Esse ódio, ainda hoje, tem habitado o coração de muita gente. Por isso, nossa oração deve ser que o Senhor abra os olhos dessas pessoas e as faça enxergar a Verdade.


É possível alguém achar que ama a Deus e, por isso, deve ir ao encalço dos cristãos. Quem tem esse tipo de amor está fora do verdadeiro propósito. Não há povo mais perseguido pelos religiosos do que aquele que crê no Senhor. Em certos lugares, um indivíduo pode até intitular-se deus, pois ninguém irá persegui-lo ou adorá-lo, mas, se falar de Jesus, a situação ficará séria. Quantos já perderam a vida pelo simples fato de pregar a salvação que há em Jesus!


Para Saulo, o correto era perseguir os discípulos de Cristo. Ele aceitava isso como se fosse uma missão divina. O Senhor advertiu que haverá um tempo em que alguns matarão os Seus por acreditarem estar prestando culto a Deus (João 16.2).


Para Saulo, a cadeia era o lugar ideal para quem ele julgava ser herege, e, independentemente de ser homem ou mulher, ninguém poderia servir a Jesus. Mas o que o Senhor havia feito de ruim para ele? Nada! Ao contrário, Cristo havia morrido por ele, como o fez por toda a humanidade. Jesus só faz o bem, e os Seus fazem o mesmo. Então, por que esse ódio? Porque o zelo religioso e fora de foco não deixava Saulo enxergar a Verdade. Foi preciso o próprio Senhor aparecer a ele para que visse o que lhe estava reservado. Jesus lhe disse que seria duro para ele recalcitrar contra os aguilhões (resistir obstinadamente contra os instrumentos que seriam usados para colocá-lo no caminho certo).


Era Jesus quem aquele homem perseguia. Muitas pessoas também têm sido usadas para perseguirem os filhos de Deus. Isso acontece porque o inferno tem conseguido incutir no coração de muitos esse ódio contra a Verdade. No entanto, as portas infernais não prevalecerão contra a Igreja do Senhor (Mateus 16.18).


Cabe à Igreja não sair da Palavra do Senhor. Ele disse que, quando nos perseguissem, deveríamos alegrar-nos e exultar-nos, pois o nosso galardão é grande (Mateus 5.12). Se a Igreja orar e não se entregar ao ódio, o Senhor transformará outros “Saulos” em “Paulos”.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares


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domingo, 24 de maio de 2009

NADA SUBSTITUI A BÊNÇÃO DO SENHOR


Então, Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos? (1 Samuel 1.8).


Nessa passagem, lemos que Elcana declarou-se melhor do que dez filhos e que não entendia o motivo de Ana, sua esposa, chorar, não comer e estar com o coração triste.


O Senhor Deus tem um propósito nos dons que deu a cada um. Ana sabia que, por ser mulher, tinha nascido para gerar filhos; porém, era estéril. Naquela época, era permitido ao homem ter mais de uma esposa. Com sua outra mulher, chamada Penina, Elcana teve vários filhos, mas, com Ana, não teve nenhum. Por esse motivo, ela era constantemente fustigada por Penina. Então, Ana entristecia-se e chorava a cada dia por ser humilhada pela outra.


O choro ajuda a aliviar a alma, mas não traz resposta. Elcana, incomodado com as lágrimas de sua esposa, tentava tirá-la daquele estado, mas tal atitude não levava a lugar algum, pois quem sofre quer solução.


A falta de realização em qualquer setor da vida afeta todo o ser. O marido perguntou a Ana por que ela não comia, mas ela precisava mesmo era do alimento que produz fé. Esse, sim, tira qualquer um de uma situação embaraçosa.


Ajudamos muito quando transmitimos o recado de Deus, pois o consolo do homem é fraco e não tem o poder de resolver a crise em que alguém se encontra. Solução mesmo só conseguimos quando temos uma “reunião executiva” com o Senhor e, nela, abrimos o nosso coração e falamos tudo o que nos incomoda. Ao agirmos assim, Deus nos responde, confirmando que o pedido foi aceito.


Elcana ainda queria que Ana explicasse o motivo de o coração dela estar mal. Ora, ele, como sacerdote do lar, deveria ter buscado a ajuda do Senhor – como fez Abraão – e resolvido a situação. O chefe de família tem acesso direto a Deus em relação àquilo que oprime os seus. Como o cabeça do lar, cabe ao marido pleitear a causa de quem está sob a sua cobertura.


De nada adiantava ele ser carinhoso com Ana e achar que era melhor do que dez filhos. Ela queria sentir-se realizada. A mulher nasce para ser mãe, e o amor dos seus não supera essa sua missão. Ana fez o que era correto: entrou na presença do Senhor e derramou sua alma. Ao ver aquela mulher de fé diante de tamanha luta, Eli, o sacerdote, pensou que Ana estivesse embriagada. No entanto, ela estava buscando a bênção do Altíssimo, e, realmente, saiu vitoriosa. Foi assim que um grande homem de Deus veio a existir, pois esse primeiro filho que Ana e Elcana tiveram tornou-se, mais tarde, o conhecido profeta Samuel.


Quem entrar em oração decidido a resolver o problema terá a solução.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares


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Mensagens diárias de fé: FAÇA O BEM


E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido
(Gálatas 6.9).



Se todos aprendessem a fazer o bem, viveríamos muito melhor, pois ele ajuda a quem dele precisa e também a quem o pratica. Como exemplo maior de bondade, temos Jesus Cristo, o qual andou por toda parte fazendo o bem e curando os oprimidos pelo diabo (Atos 10.38). Fazemos o bem quando transmitimos uma palavra do Céu a um necessitado, somos gentis e nos recusamos a agir com egoísmo. O bem é inesgotável. Há tempo de plantar e de colher, mas quem não faz o que é bom nunca ceifa. E o importante é nunca desfalecer.




O bem traz vantagens a todos, e, se a humanidade o praticasse no dia-a-dia, o mundo seria bem melhor. Certo dia, peguei um avião em Frankfurt, indo para Lisboa. Logo que me sentei, comecei a cochilar e caí em sono profundo. Pouco depois, senti uma mão tocando gentilmente meu braço esquerdo. Como eu dormia profundamente, fui acordando aos poucos, estranhando aquela mão em meu braço. Então, quando abri os olhos, vi uma aeromoça sorrindo meigamente e pedindo-me que eu apertasse meu cinto. Foi a vez que vi uma comissária falar da forma mais educada com um passageiro. Em outras ocasiões, presenciei algumas aeromoças agirem de modo brusco ou, então, à distância, falarem alto e com certa arrogância: “Senhor, por favor, aperte o cinto”. Eu me senti bem com a maneira gentil com a qual aquela jovem me acordou e creio que ela também, com o sorriso que me retribuiu e com a gratidão que partiu do meu coração. Quem faz o bem é sempre abençoado.



As Escrituras declaram que o Senhor Jesus ia de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, fazendo o bem. Ele era educado, gentil e tinha uma Palavra que cativava multidões. O Mestre transmitia o recado de Deus, e não o dos rabinos. Ele usava Sua fé para curar os enfermos e dar solução aos problemas das pessoas. 



Há várias maneiras de se fazer o bem, mas o faz com excelência aquele que serve a Deus. Não adianta ser gentil e, depois, tentar aproveitar-se da inocência, da beleza ou de recursos pessoais. Precisamos dar de graça o que de graça recebemos (Mateus 10.8). Por isso, nunca devemos ser egoístas, avarentos ou mesquinhos. Faz bem e é produtivo ajudar sem esperar nada em troca. O amor jamais acaba, e o bem é filho deste. Portanto, é inesgotável.




Quem não faz o bem, quando chegar o tempo de colher, não terá nada para receber. Tanto o bem como a recompensa não se esgotam jamais. No entanto, é importante não se deixar usar pelo inimigo nem se cansar, ou desfalecer, pela ingratidão das pessoas. Quem faz a obra como se fosse para o Senhor jamais deixará de seguir os passos de Jesus de Nazaré, que andava por todos os lados, levando o bem aos necessitados (Colossenses 3.17). 



Em Cristo, com amor,



R. R. Soares


sábado, 23 de maio de 2009

DOIS PASSOS IMPORTANTES


Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo (Apocalipse 3.20).


O toque de Jesus é importante, pois é o início; mas não é tudo de que precisamos. Ouvir a voz do Mestre é de fundamental importância, bem como abrir a porta para Ele. Ao cumprirmos esses dois passos, o Senhor ceará conosco, e nós cearemos com Ele. Perde muito quem só é freqüentador de igrejas e apenas busca as bênçãos, pois não sabe que há algo mais à espera dele.


Ouça a voz do Mestre – Ao dar ouvidos ao Evangelho, a pessoa responde ao toque do Senhor Jesus, converte-se, passa pelas águas, consegue o dom do arrependimento e o batismo no Espírito Santo. No entanto, isso não é tudo; uma série de experiências abençoadas está apenas começando. Se for ensinada que nada mais pode esperar de Deus, ela pára por aí. Entretanto, aprendendo a ouvir a voz do Mestre, entrará em uma atmosfera espiritual recompensadora.


Abra a porta para Ele – A voz do Senhor se ouve durante a leitura bíblica e pregação da Palavra de Deus, a qual se torna viva, ilumina e dá direção. Às vezes, uma pessoa pode ouvir mesmo – no sentido exato da palavra – a voz divina. Após ter essa experiência, ela deve abrir a porta para o Senhor, o que, em outras palavras, significa procurar fazer a vontade dEle. Toda vez que sentir que o Pai deseja falar a você, dê-Lhe a devida atenção.


A recompensa – A promessa que o Altíssimo fez a seguir é muito grande, quase inacreditável: Ele ceará conosco, e nós cearemos com Ele. Cear com o Senhor é algo que podemos entender, pois Ele é o Pão que desceu dos céus; porém, o fato de Ele cear conosco fica além da nossa compreensão. Penso que, para apreender bem o que isso quer dizer, precisamos da iluminação dEle. Como o Senhor pode cear conosco, se o homem não Lhe dá devida glória? Ou como o Mestre ficará ao lado de alguém que não aceita o testemunho de Deus (1 João 5.11)? Bem, quando o Espírito Santo está sobre a nossa vida, pensamos, falamos e agimos como Ele.


O cristão que não se envolve com o Pai celeste, apenas freqüenta os cultos e cumpre suas obrigações é abençoado, mas perde muito. Há mais de do Altíssimo para ele do que as bênçãos que todos querem receber.


Não queira ficar com menos do que o Filho de Deus tem para você. Quando você e Ele estiverem ceando, sua vida será enriquecida tremendamente, seus valores mudarão, seus alvos serão alcançados, e você irá sobressair-se a ponto dos seus se abismarem. Toda a humanidade precisa que você ceie com o Senhor Jesus.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares


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TEMOS UM PREÇO A PAGAR


Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo (2 Coríntios 1.5).


No Evangelho, temos comunhão com o Senhor em todos os sentidos. Só que isso faz com que paguemos um preço por servir a Deus. Muitos incrédulos e religiosos olham para nós com desdém, não acreditando que Ele nos ame e nos use de modo tão abundante.


Muitos julgam que os milagres ocorridos em nossa vida são obras do adversário. Alguns acham que somos enganadores, porém, não sabem explicar, por exemplo, para onde vai um nódulo que some ou como surdos, cegos e paralíticos voltam a ouvir, enxergar e andar. Por não andarem pela fé, mas, sim, pela confusão de suas doutrinas, eles se ressentem com as operações divinas e as creditam ao inimigo. Parece até que o diabo ficou “bonzinho”, e o Senhor Deus, inerte, pois não nos repreende por usar Seu Nome para realizar os milagres que levam milhões a Seus pés. Calúnias como essas fazem parte das aflições de Cristo, mas o que Ele realiza são as Suas consolações.


Graças a Deus, o Evangelho não é religião – nem se compara com nenhuma –, mas é o Caminho aberto que nos leva ao Trono da Graça, para a plena comunhão com o Pai.


Quem serve ao Senhor de modo correto sabe que tem um preço a pagar. Os que declaram não crer nEle e os que pertencem às mais diversas religiões nos olham com desconfiança e ódio, desdenhando a obra que o Altíssimo faz por meio do nosso ministério.


Eles nem deixam passar pela cabeça que isso é prova de que o Senhor nos ama. Quando não podem negar que o Todo-Poderoso operou um milagre, eles o atribuem ao demônio e advertem: “Cuidado com os falsos profetas”. Ora, se os falsos operam tais coisas, os verdadeiros fazem muito mais, não é verdade?


“Isso é coisa de enganadores”, vaticinam. No entanto, se forem questionados como um “falso” servo pode curar uma pessoa, e eles, os “verdadeiros”, não conseguem levar alguém à cura, emudecerão. Mesmo vendo todo tipo de enfermo sendo sarado e os pecadores, salvos, preferem continuar fechados para a Verdade.


Esses coitados vivem de modo esquisito. Adoram o que não sabem, falam do que não conhecem e pregam o que não é verdade. Eles nem têm conhecimento de que Jesus advertiu o povo de Sua época para um erro que não tem perdão: o pecado contra o Espírito Santo. Isso porque as pessoas estavam dizendo que Ele fazia milagres por Belzebu (Marcos 3.22-30). 


O procedimento desses indivíduos demonstra que eles acreditam que Deus e o diabo mudaram de posição. Para eles, o Senhor tornou-se mau, e o imundo, bom. Mas a verdade é que o Pai continua sendo benigno, e é por isso que os milagres acontecem. Tais agressões são as aflições de Cristo que temos de levar, e as operações do Senhor são as Suas consolações (Mateus 5.10-12).


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares


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sexta-feira, 22 de maio de 2009

COMO SER ALGUÉM MELHOR AMANHÃ


Quem enche a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a águia (Salmo 103.5).


Esse versículo traz uma revelação de como as vitórias são obtidas: nossa palavra faz o poder de Deus operar em nosso favor. O Senhor promete encher a nossa boca de bens, isto é, dons ou habilidades, com os quais seremos curados e libertos do envelhecimento precoce, da paralisia que envolve a mente quando avançamos na idade, e do imobilismo adquirido por termos tentado várias vezes algo, sem jamais conseguirmos a vitória. Nós somos o que dissemos ontem; amanhã, seremos o que tivermos falado hoje.


Como perdem bênçãos as pessoas que não prestam atenção ao que o Senhor diz! Já vi muitas clamarem de forma errada pela promessa declarada no final do versículo citado, mas não é essa a orientação que recebemos dEle. Deus não garante encher o nosso bolso de bens; a promessa diz respeito à nossa boca, à nossa confissão. Dando ouvidos ao que as Escrituras afirmam, conseguiremos fazer proezas. Mas, se desprezarmos as orientações divinas, passaremos a vida a clamar sem nada receber.


Uma boca que faz a confissão correta dá muita alegria a quem a possui e aos que dela dependem. Mas a que fala o que quer, mesmo que seu dono viva em oração e jejum, não produz benefício para ninguém. O que confessamos corretamente faz o poder de Deus operar em nosso favor. Portanto, o melhor é aprendermos a falar de acordo com a Palavra do Senhor, pois, assim, colocaremos a autoridade do Altíssimo atuando em nosso benefício.


Nessa passagem bíblica, nosso Deus diz claramente que encherá a nossa boca de bens – dons. Entretanto, quem não cumprir as orientações do Céu ficará com a boca vazia. Em seu desespero para livrar-se de algum infortúnio ou conseguir alguma resposta às suas orações, o “cristão” (palavra cujo significado é parecido com Cristo) passará a orar, chorar, reclamar e até colocar o Senhor “contra a parede”, exigindo libertação. Contudo, quando uma boca está cheia de bens, basta abri-la para que o poder divino faça a obra.


Onde o Todo-Poderoso põe esses bens com os quais enche a nossa boca? Em nosso coração, pois a boca fala do que está cheio o coração (Lucas 6.45). Com esses bens – dons – armazenados em nosso interior, temos condição de repreender o inimigo e chamar à existência as bênçãos celestes. Por meio deles, passamos a falar positivamente, a transmitir fé a quem vem pedir auxílio e a mudar a nossa família. Com esses dons, somos curados, despertamos para a vida, enxergamos as oportunidades e nos rejuvenescemos.


E sua boca, está cheia de quê? Se estiver repleta de confissões erradas, ponha fim a essa conversa de que você não pode nem vai conseguir. Decida hoje o que, no Senhor, será amanhã.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares


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quinta-feira, 21 de maio de 2009

O QUE SIGNIFICA A NOSSA CRUCIFICAÇÃO


Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim (Gálatas 2.20).


Você sabe qual é o maior dos milagres que foi operado em favor daquele que recebe Jesus como Salvador e Senhor? Ele foi crucificado com Jesus, e, às vezes, nem se dá conta disso.


Fomos crucificados com Cristo, e as decorrências espirituais desse fato entram em ação quando O recebemos como Salvador.


Essa bênção significa que a dívida herdada pelo pecado de Adão não se encontra mais em nossa conta. Espiritualmente, não vivemos como separados de Deus, mas Cristo, a Vida eterna, habita em nós. A vida que, agora, temos na carne é desfrutada por nós na fé do Filho de Deus de forma plena, porque Sua fé é perfeita em todos os sentidos. Tudo isso porque Ele nos amou e Se entregou por nós para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus (2 Coríntios 5.21).


A bênção de termos sido crucificados com Cristo nos faz pessoas sem dívida para com Deus. A herança deixada por Adão nos comprometeu completamente, fazendo nosso espírito ficar separado do Senhor, nossa alma ficar manchada, e nosso corpo tornar-se vítima da fúria do inimigo. Temos de acordar, pois isso é passado, e o adversário já não tem mais por que nos oprimir (2 Coríntios 5.17).


Se não há dívida, não pode haver punição – sofrimento. Portanto, o cristão não deve sujeitar-se a nenhuma opressão infernal. O servo de Deus está livre de todas as investidas do inimigo, porque foi resgatado, e, por estar crucificado, tem condições de usufruir da vida abundante trazida pelo Filho do Altíssimo. Todos foram incluídos nessa obra, porém, para isso entrar em efeito e funcionar em favor deles, é preciso que saiam da rebeldia e se convertam (João 1.1-12).


Agora, nada mais nos separa do amor de Deus, pois Cristo, a Vida eterna, vive em nós (Romanos 8.31-39). Na fé do Filho de Deus, desfrutamos a vida que temos no natural, na qual não existe deficiência e é completa em todos os sentidos.


Como já disse anteriormente, não foi a nossa justiça ou outro mérito nosso que nos fez agradáveis ao amado Senhor, mas, sim, o fato de Ele nos ter amado e Se entregado, sendo justiça de Deus, por nós (Romanos 5.8; 1 João 4.19).


Precisamos acordar e reivindicar nossos direitos em Cristo. Ele nos fez Sua justiça aqui neste mundo. Em nós e por nosso intermédio, o Senhor reina (Apocalipse 5.10). Em Cristo, com amor,


R. R. Soares


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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Mensagem do Missionário: A SUA MARCA


“Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor” (1 Coríntios 9.2).


Quem é de Deus deve deixar a marca do seu ministério aonde quer que vá, porque, mesmo que, para os outros, ele não tenha valor, aqueles que ajudar serão a prova de que o Pai o usou. Sendo assim, todos os que amparamos na fé são a evidência de que, por nosso intermédio, o Senhor falou ou fez algo em favor deles. Porém, os que não fazem nada para o Altíssimo irão surpreender-se no dia do Juízo, pois, como a parábola dos Dez Talentos narra, devolver intacto o que o Todo-Poderoso lhe concedeu não priva alguém de ser enviado para as trevas exteriores, onde haverá tormento eterno (Mateus 25.14-30).


Deus, ao batizar-nos com o Espírito Santo, equipa-nos com Seu poder para que realizemos Sua obra. Por isso, não podemos ser tímidos nem descrentes. Afinal, se formos ousados em crer no que o Pai afirma a nosso respeito, cumpriremos a missão que Ele nos concedeu. Já quando não damos crédito à autoridade que nos foi outorgada, fazemos um grande mal àqueles que precisam ser abençoados com o revestimento de poder que foi colocado em nós, além de deixamos de receber as bênçãos, pois é doando aos outros que somos recompensados (Lucas 6.38).


É fácil nos convencer de que o Todo-Poderoso está usando a nossa vida, mas onde está a prova? Quantas pessoas podem dizer que, de fato, nós as ajudamos? O Senhor quer que tenhamos instrumentalidade para alcançar, curar e libertar os sofredores, por isso, concedeu-nos o poder que estava sobre Jesus para fazermos as mesmas obras do Mestre.


A parábola em questão narra a história de um cidadão que recebeu um talento e a ordem de seu senhor de negociar aquilo que obtivera, mas, por preguiça ou por outra inspiração satânica, não fez o que lhe fora mandado. No acerto de contas, ele até provou que era honesto e devolveu intacto o talento, mas foi condenado, pois, apesar de sua honestidade, não demonstrou obediência em cumprir o que lhe fora ordenado. Consequentemente, foi enviado para as trevas exteriores, onde haverá para sempre ranger de dentes e todo tipo de sofrimento.


Quem vive de braços cruzados, não abre a boca para falar do amor divino, não dispensa tempo para o Senhor, não leva um perdido à igreja nem faz o que Jesus ordena deve preparar-se, pois a Bíblia declara que quem soube da vontade do seu patrão e não a realizou recebeu a pior sentença.


Muitos podem não ver valor algum em você, mas aqueles que receberem sua ajuda provarão que o Senhor não errou quando o chamou para ser dEle. Sua marca deve ser deixada por onde quer que você passe. 


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares


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terça-feira, 19 de maio de 2009

O JUSTO E O ÍMPIO


Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve (Malaquias 3.18).


O nosso Deus não falou nada por acaso. Ele deseja abençoar-nos para que todos vejam a diferença entre Seus servos e os ímpios. Então, se não houve mudança em nosso viver, algo está errado, pois Ele quer que todos vejam a diferença em nós.


Aqueles que se entregam a Cristo descobrem que o Senhor também é por eles. Por isso, não podemos dizer que somos dEle e, em contrapartida, sujeitar-nos ao sofrimento, à miséria e aos demais problemas. A verdade é que, se somos justos, somos tratados como tais. Por essa razão, não podemos aceitar o tratamento de infiéis, se estamos cumprindo à risca a vontade divina.


Quando o Altíssimo nos chamou para pertencermos à Verdade, Ele quis fazer de nós Seus filhos. Será que, como Pai, só está interessado em nos levar para o Céu? Nossa vida aqui na terra pouco importa para Ele? Por que, no passado, o Todo-Poderoso supria as necessidades dos israelitas, que eram Seu povo, e, hoje, parece não fazer o mesmo com os cristãos? Essas perguntas merecem respostas bíblicas, as quais irão fortalecer-nos para assumirmos a nossa posição em Cristo e sairmos do sofrimento.


Os filhos de Deus têm de aprender que Ele deseja que haja uma diferença entre nós e os que não Lhe servem. Como, afinal, o perdido que jamais conheceu a Verdade crerá no Evangelho, se este só promete uma vida abençoada no futuro? Ele crerá que o Altíssimo quer mudar-lhe a vida se nós, que já pertencemos ao Senhor, não passarmos por tal transformação? O modo como vivemos deve ser uma carta viva que os ímpios lerão e da qual irão maravilhar-se (2 Coríntios 3.3).


Qualquer pessoa que se render totalmente a Jesus descobrirá que Ele já Se entregou completamente a ela. Deus fará o que for necessário para abençoar os Seus. Na verdade, Ele nem precisa fazer mais nada em nosso favor. Se tão-somente entendermos o que Sua Palavra nos diz e Lhe obedecermos, o poder divino operará em prol da nossa vida. Não há – nem haverá – uma só vez que o Pai deixe Seus desamparados. Se nos agradarmos dEle, até os desejos do nosso coração serão supridos (Salmo 37.4).


Quem declara ser do Senhor não pode deixar que o inimigo o aflija, pois, como Cristo curou enfermos e libertou os oprimidos durante Seu ministério terreno, Ele faz o mesmo hoje. Portanto, seja forte agora, dirija-se ao mal que está assolando sua vida, chame-o pelo nome e mande-o sair! Não sofra nem mais um minuto. Repreenda o maligno e exija que ele deixe sua vida agora mesmo. Faça a diferença!


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares 


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segunda-feira, 18 de maio de 2009

PÉSSIMA ESCOLHA


“E, se escolhia deuses novos, logo a guerra estava às portas; via-se, por isso, escudo ou lança entre quarenta mil em Israel?” (Juízes 5.8).


Essa situação não foi planejada nos Céus. Israel, enquanto fosse fiel a Deus, não entraria em guerra – e que isso sirva de aviso para a igreja de hoje! Muitos cristãos têm escolhido deuses novos. No entanto, essa falta de temor ao Altíssimo, de confiar em Sua Palavra, está fazendo Seu povo sofrer tanto quanto os perdidos. Afinal, onde Se encontra Aquele que respondia aos profetas no passado? Onde estão as promessas para os servos do Senhor?


Os planos que Deus tem para nós são os melhores. Em Cristo, encontramos paz completa e solução para as situações mais difíceis. Porém, em muitos casos, não é o que vemos acontecer. É claro que o Todo-Poderoso não planejou essa condição para nós, mas a rebeldia do povo impede que o Ele aja em favor dos Seus. Sendo assim, os fracassos que vemos hoje são resultado de uma fé fraca, poluída e impotente para vencer as forças malignas.


Se Israel tivesse sido fiel ao Altíssimo, Deus não teria permitido que a guerra chegasse àquele território. Hoje, pode-se afirmar o mesmo em relação aos filhos de Deus. Quem guarda os mandamentos e os cumpre prova que ama o Senhor. Consequentemente, também é amado pelo Pai, e o próprio Jesus o ama e Se manifesta a ele.


Tudo o que foi escrito na Bíblia Sagrada serve de lição para nós. A igreja de Cristo deve dedicar-se mais à Palavra, e não desprezá-lA. Para receber as bênçãos e amar o bem, o certo é deixar de praticar o mal e passar a cumprir o mandamento divino. Assistir a certos tipos de filme, por exemplo, pode fazer com que alguém deixe o Senhor e se torne súdito de Eros – o deus mitológico da pornografia –, o qual nada mais é do que o próprio diabo. O mesmo acontece com os que mentem, enganam, traem etc. Eles assumem esse e outros deuses como senhor de sua vida.


Deixar de temer o Todo-Poderoso e começar a se deixar levar pelo erro farão de qualquer cristão um sofredor igual aos pecadores, pois o Senhor não pode guardar quem não se guarda. Nós nos tornamos servos daqueles a quem servimos. Então, devemos examinar, com cuidado, quem tem sido o Deus da nossa vida.


Muitos perguntam: “O Senhor mudou? Ele não responde mais hoje como fazia antigamente?”. Sem dúvida, Ele não mudou, e nunca mudará (Hebreus 13.8). Mas, nos dias bíblicos, nem todos tinham o Senhor operando em seu favor. Somente aqueles que, de fato, serviam-Lhe é que podiam contar com Ele, pois, sem fé, Deus não pode operar (Hebreus 11.6a).


Então, se você tem escolhido deuses novos, volte-se exclusivamente para o Altíssimo, e Ele cuidará de você, como sempre fez com quem Lhe serviu no passado.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares


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domingo, 17 de maio de 2009

O SENHOR É COM VOCÊ


“Quando passares pelas águas, estarei contigo, e, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti” (Isaías 43.2).


Se nada mais tivesse sido escrito no Livro Sagrado, esse versículo, o qual declara que o Senhor é conosco, já seria o bastante. Afinal, tendo o Senhor conosco, vencemos qualquer batalha.


Aqueles que nascem na família de Deus não precisam temer nenhum ataque de Satanás. Ao sentirem que o inimigo está investindo contra a sua vida, só precisam lembrar-se de que o Senhor é com eles, repreender – destemidamente e com toda a força – as tentativas do inferno e vencê-las em Nome do Senhor.


É impossível que alguém que tenha o Todo-Poderoso a seu lado perca alguma batalha. No período babilônico, por exemplo, três jovens hebreus – Sadraque, Mesaque e Abede-Nego – experimentaram da fidelidade divina (Daniel 3), assim como o profeta Daniel, que também provou a veracidade dessa promessa na cova dos leões (Daniel 6). Agora é a nossa vez de mostrarmos que confiamos na Santa Palavra.


Ao se lembrar de que Deus luta pelas suas causas, as adversidades passam a ser bem menores do que têm sido, pois você não estará guerreando sozinho. Mas, se fizer pouco caso do que o Altíssimo promete, estará lutando a sós – e aí o problema se agrava, porque, sem o Todo-Poderoso ao seu lado, será impossível ser vitorioso, uma vez que até o demônio mais fraco consegue derrotar quem não busca a presença divina.


Lembre-se de que foi o Altíssimo quem declarou que estaria conosco e de que todas as Suas promessas são cumpridas. Com fé na Palavra do Senhor, aqueles três jovens hebreus marcharam para a fogueira preparada por Nabucodonosor, e, de modo igual, Daniel foi de cabeça erguida para a cova dos leões. Eles não tinham medo, pois criam que Deus iria dar-lhes a vitória.


Se chegou a sua vez de provar se crê ou não no Senhor, não O decepcione. Marche firme, com a certeza de que, com Ele, vencerá toda e qualquer tentação. Quem confia na Palavra de Deus assume seu lugar em Cristo e, sem o menor temor, parte para a luta já sabendo que voltará com a vitória, não é mesmo? Portanto, durante as provações, lembre-se de que o Pai é com você.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares


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Mensagem diária de RR Soares: APROVEITE O QUE DEUS É


“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” (Salmo 46.1).


Dentre tantos atributos que o Senhor possui, esse versículo nos informa que podemos obter a ajuda dEle de três maneiras. Ele é nosso Refúgio, lugar de proteção, onde podemos esconder-nos dos ataques malignos; é nossa Fortaleza, casa de poder, de onde podemos tirar forças para guerrear contra os inimigos, e também é nosso Socorro bem presente na angústia. Ele é tudo isso para nós, sem que oremos ou jejuemos. Se desprezarmos uma dessas características, deixaremos que Satanás nos vença, mas, se nos apropriarmos delas, daremos ao Senhor o verdadeiro louvor.


É bom aproveitar aquilo que o próprio Deus nos revela sobre Si mesmo. Ao fazer isso, Ele sinaliza que está pronto para intervir desses três modos. Quem despreza algum deles fica à mercê dos ataques diabólicos. No entanto, ao Se colocar como tal em nosso favor, Deus espera que usemos essas três “especialidades” dEle.

 
Se colocar o Senhor como Refúgio, o inimigo não atingirá você, pois, como tocará em quem está escondido em Deus? Mas fique atento: não crer que Ele é seu Refúgio, ou acreditar no fato de que Ele é intransponível, permitirá ao adversário cumprir seu mau intento contra sua vida. Ao ter fé que Deus é sua Fortaleza, você conseguirá extrair dEle o poder necessário para obter sucesso em seu combate. A autoridade que o Senhor tem para dar a quem faz dEle sua fortaleza é superior a toda ação do inimigo. O poder de Deus, além de não falhar nunca, é infinitamente mais poderoso do que o inferno.

O melhor de tudo é que Ele é Socorro bem presente na hora da necessidade. Se o adversário, aproveitando um descuido seu, tenta atacar você com toda a fúria, não tema nem se desespere. Apenas creia que o Senhor é o seu Socorro e parta para a ofensiva. Ele haverá de socorrê-lo, dar-lhe a palavra certa, ajudá-lo a fazer a oração correta e revesti-lo de virtude para vencer qualquer investida do diabo. Não é preciso orar nem jejuar para ter o Senhor operando naquilo que Ele já é em seu favor. Agora mesmo, assuma a posição de guerreiro e, com plena certeza de que sairá vitorioso, repreenda o mal.


Não deixe o inimigo oprimi-lo. O diabo sabe que ele já foi derrotado pelo Senhor. Não desperdice o que Deus é para você. Ao tomar posse da sua vitória, você oferece ao Altíssimo o verdadeiro louvor. Ele busca adoradores que O adorem em espírito e em verdade (João 4.23).


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares


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LUTE PELO SEU PASTOR


“Os quais pela minha vida expuseram a sua cabeça; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios” (Romanos 16.4).


As pessoas que, verdadeiramente, conhecem a Palavra de Deus sabem que o diabo tem como estratégia destruir o pastor para as ovelhas se dispersarem. Quem é de Deus ora pelo seu pastor, luta por ele e, se necessário, até expõe a vida para que o servo de Deus continue na batalha. Assim fizeram os homens que lutavam ao lado de Davi, quando colocados à prova, ao buscar a água que esse desejava beber. Não fuja de nenhum desafio que lhe for dado. Seja menos egoísta e pense em quem foi colocado pelo Senhor Deus para cuidar do Seu rebanho.


O diabo fará tudo para impedir a obra de Deus de continuar. Se não fossem algumas pessoas que realmente temiam o Senhor, o Evangelho não teria chegado até nós. Elas expuseram-se ao perigo, e muitas foram torturadas, mutiladas e mortas por amor a Cristo. Sem dúvida, terão uma justa recompensa por toda a eternidade.


Para cumprir seu propósito, o inimigo investe contra os que foram chamados para o ministério com grande fúria. Ele entende que, se o líder cair, o povo irá dispersar-se. Por isso, é de fundamental importância orar pela igreja de modo geral, bem como pelo pastor, pelos obreiros e por todos os que fazem parte da casa do Senhor.


Aquele que provou o quanto a Palavra é importante importa-se em clamar pelo seu líder. Há casos em que não basta apenas interceder, mas até expor a vida. Muito fará pela obra de Deus quem se esforçar para que a mensagem continue chegando aos pecadores, bem como aos santos também.


Quando Davi desejou beber da água que havia no poço de Belém, os três valentes provaram que não estavam ao seu lado por acaso. Correndo o risco de perderem a vida, adentraram no território do inimigo e levaram ao servo de Deus um pouco daquela água (2 Samuel 23.15-18). Deus ainda orienta os pastores a manifestarem semelhantes desejos aos valentes que estão ao seu lado hoje.


Não importa o desafio, faça-o conforme suas forças. Nenhum filho de Deus deve deixar-se usar pelo egoísmo. Quem fizer ainda que for um pequeno favor a um dos pequeninos do Senhor receberá sua recompensa (Mateus 10.42). O que você receber por ter feito alguma coisa a alguém de Deus é somente uma amostra do que lhe será dado na eternidade.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares 


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sábado, 16 de maio de 2009

CONTINUE NO AMOR DE DEUS


Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor! (Romanos 8.39).


Que segurança! Que revelação! Estamos ligados ao amor de Deus, e nada nos poderá separar dele! Mas o que é o amor divino? O que ele faz por nós? Onde se encontra? Medite com atenção nessa verdade, pois é por meio dela que somos mais que vencedores (v. 37).


Receber essa Palavra dos Céus nos faz seguros. Os poderes celestiais, por mais altos que sejam, jamais conseguirão separar-nos do amor de Deus, mesmo se decidirem empreender toda a sua capacidade nisso. O mesmo se dará com o inferno, que, com toda a sua profundidade, também não será apto para nos separar do amor glorioso. Isso vai durar por toda a eternidade. A chamada divina e a decisão que tomamos de nos entregar ao Senhor Jesus são a “cola” que nos une a Ele e ao Seu amor.


A revelação do que somos em Cristo – a qual, dia a dia, faz-nos sentir mais fortes à medida que aprendemos dEle – é tudo aquilo de que precisamos para cumprir a vontade do Pai. Quanto mais aprendemos sobre a nossa posição e do que Ele fez por nós, mais entendemos que o Seu amor fez tudo isso. Estamos ligados a esse sentimento de tal modo, que é simplesmente impossível algo nos separar dele.


Só mesmo alguém desavisado será capaz de se deixar levar pelo pecado, o qual é o único elemento que nos afasta do Todo-Poderoso. Mas, atenção: essa situação pode ser revertida! Se alguém cair no erro e confessá-lo, receberá o perdão! Todo perdoado é absolvido e, portanto, volta à mesma proteção anterior.

O amor de Deus fez com que Ele olhasse para nós e não levasse em conta os nossos erros e fracassos. Ele, simplesmente, amou-nos e outorgou-nos o dom da salvação, aceitando-nos em Sua família (Efésios 2.19) e fazendo-nos membros do Corpo de Cristo (1 Coríntios 12.27) e habitação do Seu Santo Espírito (Efésios 2.22). Agora, nada nos falta.


O amor divino está em Cristo Jesus. Quando recebemos o Filho de Deus como nosso Salvador, fomos ligados a esse sentimento e dele jamais seremos desligados. Como sempre digo, há uma diferença entre o religioso e o praticante da Palavra. Aquele pode ser muito consagrado à religião, e até mesmo um verdadeiro lutador, mas, por não conhecer o Altíssimo, não tem nada do amor de Deus em sua vida e perde todas as batalhas que travar.


Agora, se você é de Jesus, creia e seja vencedor. Não importa a situação pela qual esteja passando, acredite no que o Senhor diz e saia para a luta sabendo que não será derrotado, pois nada, absolutamente nada, poderá separá-lo do amor de Deus.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares 

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O SENHOR É FIEL


Mas fiel é o Senhor, que vos confortará e guardará do maligno (2 Ts 3.3).


Guarde em seu coração que o Senhor é fiel, pois sempre cumpre o que promete. Ainda que pareça impossível, quem confiar verá que Ele honra o que os Seus lábios prometeram. Além disso, Ele conforta os abatidos, levantando-os, cura os enfermos e liberta os oprimidos. Nunca aceite em seu coração que o inimigo poderá destruir sua família, seus bens e sua saúde, pois o Senhor, que é fiel, irá guardá-lo do maligno.


Lembre-se sempre desta qualidade do Senhor: fidelidade. Quando o maligno tentar destruí-lo ou minar sua confiança, fazendo-o desanimar e considerar que a luta está perdida, respire aliviado e confesse que o seu Deus é fiel.


O Todo-Poderoso sempre Se mostrou cumpridor de todas as Suas promessas. Deus havia prometido a Moisés que seria inimigo dos inimigos dele (Êxodo 23.22). A fidelidade divina com relação a Abraão, por exemplo, não foi diferente. A Bíblia declara que, por duas vezes, esse patriarca quase perdeu a esposa. Na primeira, quem se interessou por Sara foi Faraó, mas o Senhor feriu o rei do Egito e a sua casa com grandes pragas, e o governante egípcio, então, teve de devolvê-la ao amigo de Deus. Na segunda, em sonho, o Altíssimo disse a Abimeleque, rei de Gerar: Eis que morto és por causa da mulher que tomaste; porque ela está casada com marido (Gênesis 20.3b). O rei, apavorado, devolveu a esposa de Abraão e ainda deu muitos presentes ao servo do Senhor. Deus cumpriu e sempre cumprirá Sua promessa.


Pior foi o que ocorreu com Hamã, um dos maiorais do grande Império Persa. Pelo fato de Mardoqueu não se inclinar perante ele, Hamã deixou que seu coração se enchesse de ódio contra o povo de Deus, a ponto de decidir exterminar todos os judeus. Para isso, persuadiu o rei Assuero a emitir um decreto, marcando dia e mês para o genocídio dos filhos de Israel. O Senhor, porém, havia transmitido Sua Palavra a Abraão, Isaque e Jacó de que eles e seus descendentes iriam tê-lO como Deus. Por meios extraordinários, a judia Ester tornou-se a rainha da Pérsia. Então, como Deus é fiel, uma emenda foi aditada ao decreto, o qual não poderia ser revogado, e os judeus não foram mortos, mas vingaram seus inimigos. E quanto ao autor daquele projeto maquiavélico? Foi enforcado na mesma forca que mandara preparar para Mardoqueu (Ester 9.25).


Não é bom deixar nenhuma ameaça entrar em seu coração. Se o inimigo disser que destruirá você, sua família e todos os seus bens, nem sequer preste atenção a ele. Deus não deixará que isso aconteça. Em qualquer situação, o Senhor conforta, levanta o abatido, cura o enfermo e perdoa àquele que caiu em pecado.


Se o Deus fiel promete que irá livrá-lo do maligno, por que temer as ameaças do inferno?


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares

quinta-feira, 14 de maio de 2009

CUIDADO PARA NÃO SE OMITIR


“Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?” (Ester 4.14).


Ester tremeu ao ser incumbida de falar com o rei Assuero sobre o plano de Hamã para aniquilar os judeus. Ela, que fora criada pelo primo Mardoqueu, ao se tornar rainha da Pérsia, colocou a preservação de sua vida ante a preservação da sua gente; no entanto, a palavra do primo foi decisiva para ela.

 
Sempre é preciso que o Reino do Senhor esteja em primeiro lugar (Mateus 6.33). Os que perderem a oportunidade de serem usados por Deus perecerão, mas os que se derem a fazer a vontade dEle serão recompensados pelos séculos dos séculos.

A lei dos medos e persas não permitia que a rainha se chegasse diante do rei se não fosse convidada. Por isso, Ester temeu por sua vida ao ter de falar com o rei sobre a armadilha de Hamã. Humanamente, esse receio é até compreensível, mas, se ela se calasse, todos os judeus pereceriam, e a rainha teria incorrido em um pecado que custaria a sua felicidade eterna. Quantos estão agindo desse modo?


Deus tem meios extraordinários de fazer a Sua obra. Mardoqueu, ao descobrir o plano maligno idealizado pelo perverso Hamã, entendeu o porquê de Ester, mesmo sendo judia, assumir o trono daquele poderoso reino e, por extensão, ser uma pessoa-chave no projeto divino. Mas, de início, ela se preocupou mais em guardar sua vida do que a sua gente.


O primo compreendia que a ascensão de Ester tinha um propósito. Então, ao vê-la titubear, foi severo e a colocou frente a frente em uma decisão. Essa atitude nos ensina que, com relação aos assuntos divinos, não podemos escusar ninguém. Quem foi levantado pelo Senhor para fazer Sua vontade não pode deixar com que nada o impeça de cumpri-la. 


Se não buscamos em primeiro lugar o Reino de Deus, ainda não pertencemos a Ele. Quem dera todos os filhos do Altíssimo entendessem esse ensinamento! Assim, a Igreja cumpriria sua missão em pouco tempo. O pior é que daremos conta a Deus acerca daquilo que omitirmos.


Além disso, os que perderem a oportunidade de serem usados pelo Senhor para o bem-estar do Seu povo e da Sua obra perecerão. Já os que se esforçarem para cumprirem a orientação divina serão recompensados eternamente.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares

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