Porque não sabem fazer o que é reto, diz o SENHOR, entesourando nos seus palácios a violência e a destruição (Amós 3.10).
Este é o retrato da nossa sociedade: as pessoas não admitem que não sabem fazer o que é reto. A Palavra de Deus declara que as nossas justiças são como trapos de imundícia (Is 64.6) e mesmo o mais justo entre os ímpios não passa de vaidade (Sl 39.5b). Todos os perdidos estão entesourando nos “palácios”, que criam em sua mente, a violência e a destruição. O mesmo fazem no lar, trabalho, círculo de amizades etc. Sem o lavar regenerador da Palavra, todos trabalham em vão (Sl 127.1; Tt 3.4-7).
Basta lermos esta e outras revelações da Palavra de Deus, para entendermos como é a nossa sociedade, a qual vive em pura hipocrisia. Se as pessoas se humilhassem diante do Senhor, experimentariam um poder que as faria pensar e agir melhor. O Pai não está somente no trabalho de salvar almas, mas de limpá-las de todas as contaminações e sará-las de quaisquer fraquezas que, com a queda de Adão, vieram sobre a raça humana.
Pouca gente admite que sabe fazer o que é certo. Há aqueles que até se orgulham de algum ato “bom” que praticaram e, conseqüentemente, gostam de chamar a atenção e receber os louros por suas ações. No entanto, Deus precisa de pessoas que realmente Lhe sirvam. Quem assim o faz torna-se verdadeiro benfeitor para a humanidade.
O que são as nossas justiças? Diante da verdadeira Justiça, as nossas se empalidecem e tremem de vergonha. Tudo aquilo que o homem sem a unção divina faz é vaidade. Há sempre um interesse escuso ou, pelo menos, estranho atrás de todas as obras realizadas sem a participação do Senhor. Somos extremamente vaidosos e operamos somente nesse âmbito.
A mente humana é vastíssima. Dentro de cada um de nós há “palácios” que criamos, sonhos que não publicamos e propósitos que perseguimos. Mas, quando encontramos Jesus, devemos entregar-Lhe todos os nossos projetos. O que conseguimos nesta vida é entesourar nesses “castelos” que ninguém vê e conhece. Lá dentro, muito bem guardadas, estão a violência e a destruição.
Sem a lavagem regeneradora operada pela Palavra e pelo Espírito Santo, o homem trabalha por nada. Porém, com a unção do Altíssimo, conseguimos entesourar boas coisas para a eternidade (Pv 7.1,2; 1 Tm 6.17-19).
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares