Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia. (2 Coríntios 8.1)
Nessa passagem bíblica, o apóstolo Paulo fala da graça dada às igrejas dos macedônios, os quais sentiram um desejo intenso de ofertar, apesar da pobreza em que viviam. Hoje, o mesmo está ocorrendo em todas as igrejas de Deus – não me refiro ao fato de ofertar, mas, sim, à graça que o Senhor concede ao Seu povo.
Cito, como exemplo, a perseguição que, nos últimos dias, irrompeu na Índia, no estado de Orissa, onde muitas igrejas evangélicas foram incendiadas, e seus pastores, mortos. Contudo, para aqueles irmãos, esses acontecimentos fazem parte da graça divina que tem sido derramada sobre eles, a qual os capacita a sofrerem por amor a Cristo.
Algumas congregações sentem que devem reunir-se para orar pelos perseguidores do Evangelho, assim como fez a primeira igreja cristã quando Saulo de Tarso esteve decidido a riscar do mapa a fé em Jesus. Deus, então, respondeu às orações daqueles irmãos, salvando e transformando o perseguidor no apóstolo Paulo.
Como seria bom se todos os filhos de Deus entendessem a graça que o Senhor derramou sobre eles e nela vivessem abundantemente. Sem dúvida, o mundo seria melhor, e a obra do Altíssimo cresceria! A graça que nos é concedida não deve, de modo algum, ser desperdiçada, pois, com ela, virão as recompensas.
A solução para muitos lares pode estar no entendimento da graça que lhe foi dada. Se o Senhor escolheu determinada família para interceder pelos perdidos, e ela o faz com amor e dedicação, o Pai irá recompensá-la. Talvez, a tão sonhada união familiar se dê quando todos se unirem para fazer o que a sabedoria divina lhes deu como missão.
Muitos lares se juntam para orar, pedir isso e aquilo, e não há nada de errado nisso. Mas poucos se reúnem a fim de buscar a face do Senhor e interceder pelos que vivem sob o império das trevas. Quantas famílias já se juntaram e levantaram uma oferta para construir um templo ou ajudar a erguê-lo em uma área pobre? A sua já fez isso? Os macedônios, acima do seu poder, deram voluntariamente e, com muitos rogos, suplicaram ao apóstolo que aceitassem a ministração daquele serviço prestado ao Senhor (v. 3).
Não devemos procurar nem aceitar desculpas para não atender à graça que nos foi dada.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
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