sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Mensagem do Missionário R.R. Soares (31/10/2008)


PARA QUEM DEUS É BOM?


Bom é o SENHOR para os que se atêm a ele, para a alma que o busca (Lamentações 3.25).


Certa vez, ouvi um pregador dizer que Deus era do tamanho que nós O fazíamos ser. Ele explicou que quem acredita em um deus “nanico” torna-se do tamanho deste. Entretanto, quem crê em um Deus Todo-Poderoso, maior e mais forte do que os problemas, tem esse Deus operando em seu favor. Como tal pensamento era novo para mim, fiquei intrigado, mas, depois, refletindo sobre o que aquele ministro dissera, entendi.


O profeta Jeremias declarou que o Senhor é bom para os que se atêm a Ele, colocam a esperança nEle e usam a fé que receberam pela Palavra, pois, para eles, o Altíssimo pode mostrar-Se bom. No entanto, para os que duvidam, ou não acreditam que Ele possa operar em seu favor, transformando decepções em felicidade, restaurando a saúde e abrindo portas, Ele não Se mostra bondoso.


O Deus Todo-Poderoso é bom para operar milagres, extinguir a violência do fogo, silenciar tempestades, multiplicar pães e peixes, livrar Seus servos da boca dos leões e realizar qualquer milagre que seja necessário. Por ser assim, Ele jamais faz alguma coisa com imperícia ou deixa algo inacabado. Em tudo o Pai celestial é perfeito.


O Senhor é bom para aquele que se atém a Ele e para a alma que O busca. Somente desejar que as coisas dêem certo e orar por isso não são o bastante; é preciso buscá-lO com toda a alma.


Se Deus existe e outras pessoas já O encontraram, por que você não pode achá-lO também? Em que você é diferente? Na cor da pele? Dos olhos? Em relação à sua estatura? Cultura? Isso, aquilo...? Saiba que esses detalhes não têm a mínima importância. Você é exatamente quem Ele queria que existisse e, como qualquer outra pessoa, possui o mesmo direito de encontrar seu Criador, Aquele que criou os céus e a terra.


Para termos o Senhor operando em nós, temos de buscá-lO e nos ligar a Ele, o que significa esperar nEle e por Ele. Talvez, você seja um daqueles que somente procuram a bênção e não o Abençoador. Se assim for, então, está na hora de mudar.


Coloque sua esperança em Deus e busque-O de todo o seu coração. Você irá achá-lO em Sua Palavra e verá que, de fato, sobre todas coisas Ele é bom.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares



Mensagem do Missionário R.R. Soares (30/10/2008)


PROSPERIDADE É PARA OS SERVOS DE DEUS


Cantem e alegrem-se os que amam a minha justiça, e digam continuamente: O SENHOR, que ama a prosperidade do seu servo, seja engrandecido (Salmo 35.27).


Que declaração fantástica o salmista fez quando teve o entendimento de que o Senhor Deus ama a prosperidade do Seu servo. Ela foi um recado do nosso Pai para todos os que amam a justiça divina: eles não podem ficar calados, devem cantar e alegrar-se.


Bom seria que aqueles que desejam crescer na vida aprendessem, com o texto bíblico, que o nosso Deus tem prazer na prosperidade do Seu servo. Isso pode parecer simples, mas muitas pessoas não prosperam por acharem que ser “bem de vida” é algo diabólico, e, talvez, o Senhor deseje que elas sejam sempre pobres e necessitadas para, assim, viverem na dependência completa dEle.


Note que o Pai celeste tem prazer na prosperidade de quem Lhe serve. Não basta ir à igreja, viver fazendo orações ou mesmo dar tudo o que possui na esperança de que, com isso, agrade a Deus para que Ele aja em seu favor.


Veja a abrangência de duas declarações escritas no versículo citado. Elas são essenciais para o cumprimento da vontade divina em sua vida.


Primeira – O Criador ama a prosperidade do Seu servo. Da nossa parte, amar, biblicamente falando, dá-se quando temos os mandamentos e os guardamos (Jo 14.21). Da parte dEle significa que, quando nos encaixamos como servos, Ele honra Suas promessas. Se parece que Ele não está cumprindo o que prometeu aos dizimistas e ofertantes (Ml 3.8-11), na verdade, é porque eles não estão sendo servos; em outras palavras, não estão fazendo a vontade de Deus.


Segunda – Quem ama a justiça do Senhor deve cantar e alegrar-se. O ato maior da justiça divina foi o sacrifício que Jesus realizou por nós na cruz do Calvário. Então, aqueles que já aceitaram o Filho de Deus como Senhor e Salvador não precisam ficar sérios ou com “cara feia”, ao reivindicarem a prosperidade, mas, sim, cantar, alegrar-se e dizer continuamente que Deus seja engrandecido por amar a prosperidade do Seu servo.


Como o Altíssimo pode ser engrandecido se Ele já é Todo-Poderoso? Quando somos abençoados, o testemunho que damos da operação divina faz com que muita gente dê lugar ao Senhor em seu coração, e assim Ele é glorificado. Até aqueles que O desprezam curvam-se e O reverenciam quando vêem a nossa prosperidade.


Busque ser servo, e Ele confirmará Sua Palavra, e você prosperará.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Kirk Franklin - My Love, My Life, My All



Vídeo LEGENDADO do DVD Rebirth, realizado em 16 de junho de 2000 em Houston/ texas.

Kirk Franklin - My Love, My Life, My All (Minha Vida, Meu Amor, Meu Tudo)

Chris Durán - Renuncia



Chris Durán e Mônica Lobato no Teatro Municipal de Niterói, gravação do DVD de Chris Durán, música Renuncia.

Mensagem do Missionário R.R. Soares (29/10/2008)


TENHA O SENHOR COMO A SUA PORÇÃO


A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto, esperarei nele (Lamentações 3.24).


A Sagrada Escritura ensina que prosperar é bom. Porém, os ensinamentos religiosos são responsáveis por uma doutrina mentirosa segundo a qual, quanto mais miserável a pessoa for, mais perto de Deus ela estará. Esse pensamento, além de insensato, é diabólico.


Além disso, no meio de quem diz que está servindo ao Senhor, existem alguns que despertam a cobiça no próximo, levando-o a crer que está agindo por fé. Os que defendem tal princípio não passam de negociadores de bênçãos, pois, para estes, quanto mais alguém der contribuições à igreja, mais o Todo-Poderoso irá abençoá-lo.


No entanto, a Palavra de Deus nos orienta a seguir as direções do nosso Pai, o qual deixou bem claro o que deveríamos fazer para alcançarmos sucesso aqui nesta vida (Salmo 32.8). O profeta Jeremias, como lemos anteriormente, declarou que sua porção era o Senhor. Se uma pessoa crê que o Altíssimo é a sua porção, de que mais ela precisa? Esse tipo de fé fará de você alguém bem-sucedido, pois a Palavra afirma que o que confia no SENHOR prosperará (Provérbio 28.25b).


Quem tem o Senhor como a sua porção é proprietário de mais bens do que a pessoa mais rica do mundo, porque Deus, além de possuir todas as coisas, pode fazer por ela tudo o que for necessário. Ele não medirá esforços para ajudar os que depositam sua confiança nEle.


Como, então, podemos ter o Senhor, o qual é a nossa porção, operando em nosso favor? A resposta é simples: vivendo segundo Sua vontade revelada nas Escrituras. A verdade é que o Todo-Poderoso tem prazer em ver prosperar quem Lhe serve.


Nos dias bíblicos, quem fizesse a vontade de Deus via a mão dEle protegendo-o e ajudando-o. Assim acontecia com Israel. Enquanto o povo buscava o Onipotente, tinha prosperidade, paz e segurança. Mas quando O deixava, caía nas mãos dos inimigos. Isso durava até perceber que o preço o qual estava pagando era por demais alto, e, então, arrependia-se e voltava para o Senhor (Juízes 2.16-19).


Não precisamos colocar nossas expectativas em coisas incertas nem ficar sonhando que, de alguma forma, nossos problemas sejam resolvidos e, então, alcancemos um período de tranqüilidade e abundância.


Quando entendermos que a nossa porção é o Senhor, nossa procura e nosso desespero cessarão. Com Deus, todas as necessidades e todos os desejos serão supridos, pois, para os amados dEle, até quando dormem, o Senhor lhes prepara o pão. E, quando estão acordados, vigiando, orando, crendo e lutando para vencer, o que acontece?


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares


terça-feira, 28 de outubro de 2008

Mensagem do Missionário R.R. Soares (28/10/2008)


Crer em Jesus é o mais importante


Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece (João 3.36).


Crer em Jesus é o assunto mais importante da nossa vida pelo fato de carregar as bênçãos do Senhor. Se uma pessoa não confia no Filho de Deus, não alcança a vida eterna com Cristo. Assim, por toda a eternidade, estará em sofrimento, longe do Senhor. Além disso, nesta vida, ela também não terá o Senhor como Pai, tampouco poderá contar com a proteção divina, pois a ira do Altíssimo sobre ela permanecerá.


Como somente um quarto dos habitantes da Terra se declara cristão, então, sabemos quantos não conhecem o Senhor e estão debaixo da ação do inimigo, o qual, quando quer e do modo que deseja, usa-os para seus mais perversos intentos.


A tragédia maior dos perdidos é que eles não sentem a necessidade de conhecer Jesus. Eles vivem sem esperança e, longe do Criador, quer queiram, quer não, são súditos do império das trevas. Essas pessoas andam segundo o curso desse mundo, do modo como deseja o príncipe da potestade do ar, o qual opera em todos os não-salvos.


Agora, entre os que se dizem cristãos, quantos realmente o são? Dentro das igrejas evangélicas, muitos estão somente praticando rituais religiosos. Será que possuir o cartão de membro irá ajudá-los no Grande Dia?


A vida eterna começa quando aceitamos o Senhor Jesus como Salvador e Senhor e pautamos nossas atitudes pelos Seus ensinamentos. Dessa forma, passamos pela porta estreita e andamos pelo caminho apertado, que nos leva à felicidade eterna. Alcançamos o Céu quando cremos, de fato, em Jesus e não quando reconhecemos que Ele existe, que é bom e é o único Caminho.


A rebeldia aos mandamentos do Senhor é uma declaração de que, realmente, não cremos nEle, não Lhe obedecemos e não O amamos. Todos aqueles que fazem o que acham melhor e agradam constantemente à carne manhosa jamais verão o Reino de Deus.


Grandíssimo é o número de “cristãos” que não conhecem a vida. Eles vegetam em nossas igrejas, enquanto comentam com despeito sobre aqueles que praticam a Palavra e, por isso, recebem bênçãos, enquanto eles nada conseguem.


Como mudar isso? Basta crer, de fato, no Filho de Deus.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares




Mensagem do Missionário R.R. Soares (27/10/2008)


FAZENDO TESOURO NOS CÉUS


Vendei o que tendes, e dai esmolas, e fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça não rói (Lucas 12.33).


Dentre tantas coisas que devemos fazer aqui, na Terra, para a nossa felicidade eterna, uma delas é desconhecida pela maioria das pessoas: fazer tesouro nos céus que nunca acabe. Há indivíduos que têm mais de um emprego; outros se esforçam para conseguir juntar um pouco mais; há gente preocupada com a velhice e, por isso, começa a adquirir bens para conseguir manter-se. Tudo isso é certo, mas Jesus falou sobre fazer tesouro nos céus.


Você já tinha pensado nesse ensinamento do Senhor? Eu confesso que, somente depois de mais de meio século servindo a Cristo, dei atenção à expressão usada: fazer tesouro nos céus. Jamais havia pensado que, aqui neste mundo, posso construir tesouro onde ladrão não entra e que nem traça rói. O Mestre falou também acerca de bolsas que não envelhecem nem deterioram, e o que colocarmos nela estará em segurança. Mas o que é isso e como fazer tal coisa?


Perde muito quem não abre a mão para ajudar na evangelização dos perdidos. Quem não dá um copo da Água da Vida aos milhões de sedentos, que, por este mundo afora, vivem bebendo das águas contaminadas e poluídas, as quais somente fazem mal, não constrói tais bolsas. Eles precisam da nossa ajuda, da nossa esmola. Na verdade, se todos os filhos de Deus ajudassem as agências missionárias, a cota de cada um seria uma mísera esmola. No entanto, como poucos ajudam, alguns estão construindo verdadeiros tesouros. Lá, sem dúvida, esses servos de Deus serão ricos.


Nenhum ensinamento trazido pelo Mestre é de pouco valor. Ao contrário, Ele falou somente o que é verdade. Quem tem juízo ouve a orientação de Jesus, põe Seu ensinamento em prática e não o descarta nunca, ainda que esteja passando por alguma situação difícil. O Senhor Deus estará sempre com Seu olhar voltado para quem Lhe obedece.


Fazendo o bem aqui, na Terra, o verdadeiro tesouro é feito – depositado no Reino dos Céus.


A minha oração é que você faça bolsas que não envelheçam e tesouro que não acabe.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares


Mensagem do Missionário R.R. Soares (26/10/2008)


O Espírito Santo nos ensina o que fazer


E, quando vos conduzirem às sinagogas, aos magistrados e potestades, não estejais solícitos de como ou do que haveis de responder, nem do que haveis de dizer. Porque na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo o que vos convenha falar (Lucas 12.11,12).


Um dos truques do inimigo, com o qual ele tem surpreendido muitos servos de Deus, é fazê-los se sentirem incapacitados para enfrentar as crises que se abatem sobre a vida deles.


Tudo vai bem para muita gente, até que surge uma doença; para outros, o fato de terem sido demitidos do trabalho é razão para desespero. O mesmo acontece a alguns, quando o cônjuge diz que está indo embora porque o amor acabou. É verdade que essas situações aborrecem e, para quem não conhece o poder do Senhor, não são fáceis de serem enfrentadas.


Lembro-me de uma história que ouvi na minha mocidade em uma igreja. Em certa cidade da Inglaterra, estava ocorrendo um terremoto e todos corriam de um lado para o outro. Uns gritavam, outros choravam, alguns oravam, mas uma velhinha cantava, calma e tranqüila, em meio àquela catástrofe. Então, chegaram até ela e perguntaram-lhe: “A senhora não está com medo?, ao que ela respondeu: “Tô não! Tô até feliz, porque vejo que o meu Deus tem poder para sacudir esta terra toda”.


Quem é de Deus não deve temer nem se desesperar diante das adversidades. Haja o que houver, Ele continua sendo Deus e Senhor, e jamais perderá uma batalha. Se somos dEle e estamos em comunhão, basta entrar em Sua presença e pedir Sua ajuda, a qual, sem dúvida, virá.


No versículo citado, Jesus garante que, diante das autoridades, ser-nos-á dado o que falar. E diante das investidas do inimigo? O nosso Deus foge? É claro que não. Você pode contar sempre com a assistência do Santo Espírito, o qual nunca o deixará. Quando precisar da ajuda divina, creia no que o Senhor afirma em Sua Palavra, e Ele irá ensinar-lhe o que fazer.


Mas, por que, então, alguns não recebem a direção do Pai ao enfrentar certos problemas? A resposta é a seguinte: o Senhor só opera no ambiente de fé, e muita gente, ao ser provada, esquece-se da Palavra e age por medo. Na arena do medo, quem governa é o inimigo.


Traga os seus problemas para a arena da fé. Enfrente-os, confiante no que Deus tem dito, e o Santo Espírito será Seu Mestre, ensinando-lhe o que deve ser feito.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares


sábado, 25 de outubro de 2008

Mensagem do Missionário R.R. Soares (25/10/2008)


FUJA DOS RUDIMENTOS


Mas agora, conhecendo a Deus ou, antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? (Gálatas 4.9).


Um perigo ronda muita gente que aceitou Jesus como Senhor e Salvador: a volta aos rudimentos fracos e pobres. Os princípios meramente religiosos que existiam em nossa vida, antes de aceitarmos a fé – os quais, agora, não têm mais valor –, precisam ser extirpados.


Siga a verdadeira Luz – Os religiosos têm seus princípios e se esforçam para não desagradar a Deus, o que, de certa forma, impede-os de ir mais além e de se submeterem completamente ao inimigo. É como se, em uma noite muito escura, houvesse uma luz, proveniente de um fósforo, que os ajuda a não cair no abismo, porém, não os impede de tropeçar e se machucar. Como essa luz é passageira, eles precisam da verdadeira Luz, a qual irá iluminá-los e guiá-los. O Pai eterno, vendo a sinceridade deles, faz com que enxerguem o Caminho – o Evangelho. Então, já membros do Corpo de Cristo, devem parar de viver sobressaltados e achar que o Senhor fala pelo sofrimento, pelos acidentes ou por qualquer outro meio. O Altíssimo fala pela Sua Palavra.


Sem sacrifícios – É pura perda de tempo dar crédito a certas orientações, como: “Não toque nisso”, “Evite tal alimento” ou “Não use roupas modernas” (é claro, as que escandalizam devem ser evitadas), bem como seguir ensinamentos os quais afirmam que a prosperidade é má; que devemos viver com os joelhos no chão, dentre outros. Deus não nos dá bênçãos por merecimentos, sacrifícios, nem por não desfrutarmos dos prazeres santos e normais. As dádivas vêm pela fé.


Pratique a fé genuína – Os gálatas tiveram o privilégio de terem sido evangelizados por um homem que, realmente, conhecia o Senhor. Foram ensinados a se livrar dos rudimentos fracos e levados à fé verdadeira. Viram as maravilhas de Deus quando Paulo lhes ministrava. No entanto, em certo momento, foram insuflados por alguém que não tinha pleno conhecimento da Verdade, ou não estava reto diante do Senhor, e, por isso, estavam acreditando que era necessário voltar a princípios elementares. Na verdade, eles deveriam prosseguir para a perfeição.


Hoje, fato semelhante tem ocorrido. Muitas pessoas, levadas a acreditarem em crendices, vivem em completa negação da Verdade a qual abraçaram. Não caia nesse golpe do inferno! Prossiga para o alvo da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Filipenses 3.14). Fomos gerados em Cristo para sermos ministros da Nova Aliança que foi feita em superiores promessas.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares



Eu amo mais você - Catedral



Musica gravada do DVD "Acima do nível do mar" em 2003.

Tu me sondas - Luiz Claudio e Suelen Maia

Toque no altar - Deus do impossível

Clipe Olha pra Mim - Toque no Altar

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Bia Brandão - Unção da Vitória (Show da Fé)

Mensagem do Missionário R.R. Soares (24/10/2008)


REINAR É SEU DEVER


Já estais fartos! Já estais ricos! Sem nós reinais! E prouvera Deus reinásseis para que também nós reinemos convosco! (1 Coríntios 4.8).


Umas das grandes revelações do que somos neste mundo está nesse versículo: devemos reinar – sobre nossa vida, família, nossos bens e sobre tudo o que o Senhor coloca à nossa mão. Mas alguns, por não saberem disso, vivem com as mãos estendidas, suplicando favores dos Céus, como se não fossem autorizados a ser pessoas dotadas de poder nesta vida.


Ao nos chamar para ser parte do Seu povo, o Senhor nos constituiu em autoridades espirituais. Aquele demônio, que os sete filhos do sumo sacerdote judaico, chamado Ceva, tentaram expulsar, mas não conseguiram (Atos 19.13-16), disse que conhecia Jesus e sabia quem era Paulo. O apóstolo jamais falhou em expulsar um demônio sequer, pois os espíritos maus sabiam que ele era do Senhor e, portanto, tinha autoridade sobre eles. O mesmo inimigo sabe a nosso respeito, mas muitos de nós não compreendemos isso.


Fomos investidos de autoridade para expulsar todos os espíritos malignos e curar toda sorte de enfermidades das pessoas (Leia Mateus 10.1; Marcos 16.16-18; Lucas 10.19). Na Escritura eterna, está escrito acerca do nosso reinado sobre o mal, e essa palavra jamais será anulada. É preciso reinar em prol do Evangelho, para a glória do nosso Deus.


Não devemos, simplesmente, dizer que somos vitoriosos em todas as situações, mas continuarmos a sofrer. Precisamos fazer valer nossos direitos em Cristo. Muitas pessoas necessitam que os genuínos filhos de Deus se levantem para ajudá-las, e o Senhor não tem outros, a não ser nós, o Seu povo.


Acorde, irmão! Hoje é o seu dia de brilhar. Busque o Altíssimo, clame pelos seus direitos e peça direção a Ele. Creia que Deus revelará, pela Palavra, qual é a vontade divina para sua vida. Então, para a glória dEle, exerça seu reinado, mas não imite os irmãos insensatos os quais pensam que é possível servir a dois senhores. Deixe Mamom (o dinheiro) e os outros pseudodeuses e sirva somente ao único e verdadeiro Senhor. Ao assumir seu lugar em Cristo, Deus assumirá o lugar de confirmador da palavra do Seu servo.


Enquanto não tiver certeza de que Ele o fez vitorioso, ou quer torná-lo alguém de destaque no mundo espiritual ? o qual refletirá aqui na Terra ?, continuará oprimido e cheio de problemas. Quem foi constituído rei deve reinar em prol da obra de Deus. Quem reina é soberano sobre todas as coisas. E prouvera Deus reinásseis, Paulo escreveu.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares


Princípios Batistas

I. AUTORIDADE
1. Cristo como Senhor
A fonte suprema da autoridade cristã é o Senhor Jesus Cristo. Sua soberania emana da eterna divindade e poder – Como o unigênito filho de Deus Supremo – de Sua redenção vicária e ressurreição vitoriosa. Sua autoridade é a expressão de amor justo, sabedoria infinita e santidade divina, e se aplica à totalidade da vida. Dela procede a integridade do propósito cristão, o poder da dedicação cristã, a motivação de lealdade cristã. Ela exige a obediência aos mandamentos de Cristo, dedicação ao Seu serviço, fidelidade ao Seu reino e a máxima devoção à Sua Pessoa, como o Senhor vivo.A suprema fonte de autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda aesfera da vida esta sujeita a Sua soberania.
2. As Escrituras
A Bíblia fala com autoridade porque é a palavra de Deus. É a suprema regra de fé e prática porque é testemunha fidedigna e inspirada dos atos maravilhosos de Deus através da revelação de Si mesmo e da redenção, sendo tudo patenteado na vida, nos ensinamentos e na obra Salvadora de Jesus Cristo. As Escrituras revelam a mente de Cristo e ensinam o significado de seu domínio. Na sua singular e una revelação da vontade divina para humanidade, a Bíblia é a autoridade final que atrai as pessoas a Cristo e as guia em todas as questões de fé cristã e dever moral. O indivíduo tem que aceitar a responsabilidade de estudar a Bíblia, com a mente aberta e com atitude reverente, procurando o significado de sua mensagem através de pesquisa e oração, orientando a vida debaixo de sua disciplina e instrução.A Bíblia como revelação inspirada da vontade divina, cumprida e completada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo, é a nossa regra autorizada de fé e prática.
3. O Espirito Santo
O Espírito Santo é a presença ativa de Deus no mundo e, particularmente, na experiência humana. É Deus revelando Sua pessoa e vontade ao homem. O Espírito, portanto é a voz da autoridade divina. É o Espírito de Cristo, e Sua autoridade é a vontade de Cristo. Visto que as Escrituras são o produto de homens que, inspirados pelo Espírito, falaram por Deus, a verdade da Bíblia expressa a vontade do Espírito, compreendida pela iluminação do Mesmo. Ele convence os homens do pecado, da justiça e do juízo, tornando, assim, efetiva a salvação individual, através da obra salvadora de Cristo. Ele habita no coração do crente, como advogado perante Deus e intérprete para o homem. Ele atrai o fiel para a fé e a obediência e, assim, produz na sua vida os frutos da santidade e do amor. Espírito procura alcançar vontade e propósito divinos entre os homens. Ele dá aos cristãos poder e autoridade para o trabalho do reino e santifica e preserva os redimidos, para o louvo de Cristo; exige uma submissão livre e dinâmica à autoridade de Cristo, e uma obediência criativa e fiel à palavra de Deus. O Espírito Santo é o próprio Deus revelando Sua pessoa e vontade aos homens. Ele, portanto interpreta e confirma a voz da autoridade divina.
II. O INDIVÍDUO
1. Seu Valor
A Bíblia revela que cada ser humano é criado à imagem de Deus; é único, precioso e insubstituível. Criado ser racional, cada pessoa é moralmente responsável perante Deus e o próximo. O homem como indivíduo é distinto de todas as outras pessoas. Como pessoa, ele é unido aos outros no fluxo da vida, pois ninguém vive nem morre por si mesmo. A Bíblia revela que Cristo morreu por todos os homens. O fato de ser o homem criado à imagem de Deus e de Cristo morrer para salvá-lo é a fonte da dignidade e do valor humano. Ele tem direito, outorgado por Deus, de ser reconhecido e aceito como indivíduo sem distinção de raça, cor, credo ou cultura; de ser parte digna de respeitada da comunidade; de ter a plena oportunidade de alcançar o seu potencial. Cada indivíduo foi criado à imagem de Deus e, portanto, merece respeito e consideração como uma pessoa de valor e dignidade infinita.
2. Sua Competencia
O indivíduo, porque criado à imagem de Deus, torna-se responsável por suas decisões morais e religiosas. Ele é competente, sob a orientação do Espiríto Santo, para formular a própria resposta à chamada divina ao evangelho de Cristo, para a comunhão com Deus, para crescer na graça e conhecimento de nosso Senhor. Estreitamente ligada a essa competencia está a responsabilidade de procurar a verdade e, encontrado-a, agir conforme essa descoberta e de partilhar a verdade com outros. Embora não se admita coação no terreno religioso, o cristão não tem a liberdade de ser neutro em questões ee conciência e convicção. Cada pessoa é competente e responsável perante Deus, nas própriasdecisões e questões morais e religiosas.
3. Sua liberdade
Os batistas consideram como inalienável a liberdade de consciência, a plena liberdade de religião de todas as pessoas. O homem é livre para aceitar ou rejeitar a religião; escolher ou mudar sua crença; propagar e ensinar a verdade como a entenda, sempre respeitando direitos e convicções alheios; cultuar a Deus tanto a sós quanto publicamente; convidar outras pessoas a participarem nos cultos e outra atividades de sua religião; possuir propriedade e quaisquer outros bens necessários à propagação de sua fé. Tal liberdade não é privilégio para ser concedido, rejeitado ou meramente tolerado – nem pelo Estado, nem por qualquer outro grupo religioso – é um direito outorgado por Deus. Cada pessoa é livre perante Deus em todas as questões de consciência e tem o direito de abraçar ou rejeitar a religião, bem como de testemunhar sua fé religiosa, respeitando os direitos dos outros.
III. A VIDA CRISTÃ
1. A Salvação pela Graça
A graça é a provisão misericordiosa de Deus para a condição do homem perdido. O homem no seu estado natural é egoísta e orgulhoso; ele está na escravidão de satanás e espiritualmente morto em transgressões e pecados. Devido à sua natureza pecaminosa, o homem não pode salvar-se a si mesmo. Mas Deus tem uma atitude benevolente em relação a todos, a pesar da corrupção moral e da rebelião. A salvação não é o resultado dos méritos humanos, antes emana de propósito e iniciativa divinos. Não vem através de mediação sacramental, nem de treinamento moral, mas como resultado da misercórdia e poder divinos. A salvação do pecado é a dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pelo arrependimento em relação da Deus, pela fé em Jesus Cristo, e pela entrega incondicional a Ele como Senhor. A Salvação, que vem através da graça, pela fé, coloca o individuo em união vital e transformadora com Cristo, e se caracteriza por uma vida de santidade e boas obras. A mesma graça, por meio da qual a pessoa alcança a salvação, dá certeza e a segurança do perdão contínuo de Deus e de Seu auxilio na vida cristã. A salvação é dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pela fé em cristo e rendição à Soberania Divina.
2. As Exigências do Discipulado
O aprendizado cristão inicia-se com a entrega a Cristo, como Senhor. Desenvolve-se à proporção que a pessoa tem comunhão com Cristo e obedece aos Seus mandamentos. O discípulo aprende a verdade em Cristo, somente por obedecê-la. Essa obediência exige a entrega das ambições e dos propósitos pessoais e a obediência à vontade do Pai. A obediência levou Cristo à cruz e exige de cada discípulo que se tome a própria cruz e siga a Cristo. O levar a cruz, ou negar-se a si mesmo, expressa-se de muitas maneiras na vida do discípulo. Este procurará, primeiro, o reino de Deus. Sua lealdade suprema será a Cristo. Ele será fiel em cumpri o mandamento cristão. Sua vida pessoal manifestará autodisciplina, pureza, integridade e amor cristão em todas as relações que tem com os outros. O discipulado é completo.As exigências do discipulado cristão estão baseadas no reconhecimento da soberania de Cristo, relacionam-se com a vida em um todo e exigem obediência e devoção completas.
3. O Sacerdócio do Crente
Cada homem pode ir diretamente a Deus em busca de perdão, através do arrependimento e da fé. Ele não necessita para isso de nenhum outro indivíduo, nem mesmo de igreja. Há um só mediador entre Deus e os homens, Jesus. Depois de tornar-se crente a pessoa tem acesso direto a Deus, através de Cristo. Ela entra no sacerdócio real que lhe outorga o privilegio de servir a humanidade em nome de Cristo. Deverá partilhar com os homens a fé que acalenta e servi-los em nome e no espírito de Cristo. O Sacerdócio do crente, portanto, significa que todos os cristãos são iguais perante Deus e na fraternidade da igreja local. Cada cristão, tendo acesso direto a Deus através de Cristo, é seu próprio sacerdote e tem a obrigação de servir de sacerdote de Cristo em benefício de outras pessoas.
4. O Cristão e Seu Lar
O lar foi constituído por Deus como unidade básica da sociedade. A formação de lares verdadeiramente cristãos deve merecer o interesse particular de todos. Devem ser constituídos da união de dois seres cristãos, dotados de maturidade emocional, espiritual e física e unidos por um amor profundo e puro. O casal deve partilhar ideais e ambições semelhantes e ser dedicado à criação dos filhos na instrução e disciplina divinas. Isso exige o estudo regular da Bíblia e a prática do culto doméstico. Nesses lares o espírito de Cristo está presente em todas as relações da família. As igrejas tem a obrigação de preparar jovens para o casamento, treinar e auxiliar os pais nas suas responsabilidades, orientar pais e filhos na provações e crises da vida, assistir àqueles que sofrem em lares desajustados, e ajudar os enlutado e encanecidos a encontrarem sempre um significado na vida. O lar é básico, no propósito de Deus para o bem estar da humanidade, e o desenvolvimento da família deve ser de supremo interesse para todos os cristãos.
5. O Cristão como Cidadão
O Cristão é cidadão de dois mundos – o reino de Deus e o estado político - e deve obedecer à lei de sua pátria terrena, tanto quanto à lei suprema. No caso de ser necessária uma escolha, o cristão deve obedecer a Deus antes que ao homem. Deve mostrar respeito para com aqueles que interpretam a lei e a põem em vigor, e participar ativamente na vida social, econômica e política com o espirito e princípios cristãos. A mordomia cristã da vida inclui tais responsabilidades como o voto, o pagamento de impostos e o apoio à legislação digna. O cristão deve orar pelas autoridades e incentivar outros cristãos a aceitarem a responsabilidade cívica, como um serviço a Deus e à humanidade. O cristão é cidadão de dois mundos – o Reino de Deus e o Estado – e deveser obediente à lei do seus país tanto quanto a lei suprema de Deus.
IV. A IGREJA
1. Sua Natureza
No Novo testamento o termo igreja é usado para designar o povo de Deus na sua totalidade, ou só uma assembléia local. A igreja é uma comunidade fraterna das pessoas redimidas por Cristo Jesus, divinamente chamadas, divinamente criadas, e feitas uma só debaixo do governo soberano de Deus. A igreja como uma entidade local – um organismo presidido pelo Espiríto Santo – é uma fraternidade de crentes em Jesus Cristo, que se batizaram e voluntariamente se uniram para o culto, estudo, a disciplina mútua, o serviço e a propagação do Evangelho, no local da Igreja e até aos confins da terra.A igreja, no sentido lato, é a comunidade fraterna de pessoas redimidas por Cristo e tornadas uma só na família de Deus. A igreja, no sentido local é a companhia fraterna de crentes batizados, voluntariamente unidos para o culto, desenvolvimento espiritual e serviço.
2. Seus Membros
A igreja, como uma entidade, é uma companhia de crentes regenerados e Matizados que se associam num, conceito de fé e fraternidade do evangelho. Propriamente, a pessoa qualifica-se para ser membro de igreja por ser nascida de Deus e aceitar voluntariamente o batismo. Ser membro de uma igreja local, para tais pessoas, é um privilégio santo é um dever sagrado. O simples fato de arrolar-se na lista de membros de uma igreja não torna a pessoa membro do corpo de Cristo. Cuidado extremo deve ser exercido a fim de que sejam aceitas como membros da igreja somente as pessoas que dêem evidências positivas de regeneração e verdadeiras submissão a Cristo. Ser membro de Igreja é um privilégio, dado exclusivamente a pessoas regeneradas que voluntariamente aceitam o batismo e se entregam ao discipulado fiel, segundo o preceito cristão.
3. Suas Ordenanças
O batismo e a ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja. São símbolos, mas sua observância envolve fé, exame de consciência, discernimento, confissão, gratidão, comunhão e culto. O batismo é administrado pela igreja, sob a autoridade do Deus triúno, e sua forma é a imersão daquele que, pela fé, já recebeu a Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Por esse ato o crente retrata a sua morte para o pecado e a sua ressurreição para uma vida nova. A ceia do Senhor, observada através dos símbolos do pão e do vinho, é um profundo esquadrinhamento do coração, uma grata lembrança de Jesus Cristo e sua morte vicária na cruz, uma abençoada segurança de sua volta e uma jubilosa comunhão com o Cristo vivo e seu povo. O batismo e a ceia do Senhor, as duas ordenanças da igreja, são símbolos da redenção, mas sua observância envolve realidades espirituais na experiência cristã.
4. Seu Governo
O princípio governante para uma igreja local é a soberania de Jesus Cristo. A autonomia da igreja tem como fundamento o fato de que Cristo está sempre presente e é a cabeça da congregação do seu povo. A igreja, portanto, não pode sujeitar-se à autoridade de qualquer outra entidade religiosa. Sua autonomia, então, é valida somente quando exercida sob o domínio de Cristo. A democracia, o governo pela congregação, é forma certa somente na medida e" que, orientada pelo Espírito Santo, providencia e exige a participação consciente de cada um dos membros nas deliberações do trabalho da igreja. Nem a maioria, nem a minoria, nem tampouco a unanimidade, reflete necessariamente a vontade divina. Uma igreja é um corpo autônomo, sujeito unicamente a Cristo, sua cabeça. Seu governo democrático, no sentido próprio, reflete a igualdade e responsabilidade de todos os crentes, sob a autoridade de Cristo.
5. Sua Relação Para com o Estado
Tanto a igreja como o estado são ordenados por Deus e responsáveis perante ele. Cada um é distinto; cada um tem um propósito divino; nenhum deve transgredir os direitos do outro. Devem permanecer separados, mas igualmente manter a devida relação entre si e para com Deus. Cabe ao estado o exercício da autoridade civil, a manutenção da ordem e a promoção do bem-estar público. A igreja é uma comunhão voluntária de cristãos, unidos sob o domínio de Cristo para o culto e serviço em seu nome. O estado não pode ignorar a soberania de Deus nem rejeitar suas leis como a base da ordem moral e da justiça social. Os cristãos devem aceitar suas responsabilidades de sustentar o estado e obedecer ao poder civil, de acordo com os princípios cristãos. O estado deve à igreja a proteção da lei e a liberdade plena, no exercício do seu ministério espiritual. A igreja deve ao estado o reforço moral e espiritual para a lei e a ordem, bem como a proclamação clara das verdades que fundamentam a justiça e a paz. A igreja tem a responsabilidade tanto de orar pelo estado quanto de declarar o juízo divino em relação ao governo, às responsabilidades de uma soberania autêntica e consciente, e aos direitos de todas as pessoas ' A igreja deve praticar coerentemente os princípios que sustenta e que devem governar a relação entre ela e o estado. A igreja e o estado são constituídos por Deus e perante Ele responsáveis. Devem permanecer distintos, mas têm a obrigação do reconhecimento e reforço mútuos, no propósito de cumprir-se a função divina.
6. Sua Relação Para com o Mundo
Jesus Cristo veio ao mundo, mas não era do mundo. Ele orou não para que seu povo fosse tirado do mundo, mas que fosse liberto do mal. Sua igreja, portanto, tem a responsabilidade de permanecer no mundo, sem ser do mundo. A igreja e o cristão, individualmente. têm a obrigação de opor-se ao mal e trabalhar para a eliminação de tudo que corrompa e degrade a vida humana. A igreja deve tomar posição definida em relação à justiça e trabalhar fervorosamente pelo respeito mútuo, a fraternidade, a retidão, a paz, em todas as relações entre os homens. Raças e nações. Ela trabalha confiante no cumprimento final do propósito divino no mundo. Esses ideais, que têm focalizado o testemunho distintivo dos batistas, choca-se com o momento atual do mundo e em crucial significação. As forças do mundo os desafiam. Certas tendências em nossas igrejas e denominação põem-nos em perigo. Se esses ideais servirem para inspirar os batistas, com o senso da missão digna da hora presente, deverão ser relacionados com a realidade dinâmica de todo o aspecto de nossa tarefa contínua. A igreja tem uma posição de responsabilidade no mundo; sua missão é para com o mundo; mas seu caráter e ministério são espirituais.
V. NOSSA TAREFA CONTÍNUA
1. A Centralidade do Indivíduo
Os batistas, historicamente, têm exaltado o valor do indivíduo, dando-lhe um lugar central no trabalho das igrejas e da denominação. Essa distinção, entretanto, está em. perigo nestes dias de automatismo e pressões para o conformismo. Alertados para esses perigos, dentro das próprias fileiras, tanto quanto no mundo, os batistas devem preservar a integridade do indivíduo. O alto valor do indivíduo deve refletir-se nos serviços de culto, no trabalho evangelístico, nas obras missionárias, no ensino e treinamento da mordomia, em todo o programa de educação cristã. Os programas são justificados pelo que fazem pelos indivíduos por eles influenciados. Isso significa, entre outras coisas, que o indivíduo nunca deve ser usado como um meio, nunca deve ser manobrado, nem tratado como mera estatística. Esse ideal exige, antes, que seja dada primordial consideração ao indivíduo, na sua liberdade moral, nas suas necessidades urgentes e no seu valor perante Cristo.De consideração Primordial na vida c no trabalho de nossas igrejas é o indivíduo, com seu valor, suas necessidades, sua liberdade moral, seu potencial perante Cristo.
2. Culto
O culto a Deus, pessoal ou coletivo, é a expressão mais elevada da fé e devoção cristã. É supremo tanto em privilégio' quanto em dever. Os batistas enfrentam urna necessidade urgente de melhorar a qualidade do seu culto, a fim de experimentarem coletivamente uma renovação de fé, esperança e amor, como resultado da comunhão com o Deus supremo. O culto deve ser coerente com a natureza de Deus, na sua santidade: uma experiência, portanto, de adoração e confissão que se expressa com temor e humildade. O culto não é mera forma e ritual, mas uma experiência com o Deus vivo, através da meditação e da entrega pessoal. Não é simplesmente um serviço religioso, mas comunhão com Deus na realidade do louvor, na sinceridade do amor e na beleza da santidade. O culto torna-se significativo quando se combinam, com reverência e ordem, a inspiração da presença de Deus, a proclamação do evangelho, a liberdade e a atuação do Espírito. O resultado de tal culto será uma consciência mais profunda da 'santidade, majestade e graça de Deus, maior devoção e mais completa dedicação à vontade de Deus. O culto - que envolve uma experiência de comunhão com o Deus vivo esanto - exige uma apreciação maior sobre a reverência e a ordem, a confissão e a humildade, a consciência da santidade, majestade, graça e propósito de Deus.
3. O Ministério Cristão
A igreja e todos os seus membros estão no mundo, a fim de servir. Em certo sentido, cada filho de Deus é chamado como cristão. Há, entretanto, uma falta generalizada no sentido de negar o valor devido à natureza singular da chamada corno vocação ao serviço de Cristo. Maior atenção neste ponto é especialmente necessária, em face da pressão que recebem os jovens competentes para a escolha de algum ramo das ciências e, ainda mais devido ao número decrescente daqueles que estão atendendo à chamada divina, para o serviço de Cristo. Os que são chamados pelo Senhor para o ministério cristão devem reconhecer que o fim da chamada é servir. São, no sentido especial, escravos de Cristo e seus ministros nas igrejas e junto ao povo. Devem exaltar suas responsabilidades, em vez de privilégios especiais. Suas funções distintas não visam a vangloria; antes, são meios de servir a Deus, à igreja e ao próximo. As igrejas são responsáveis perante Deus por aqueles que elas consagram ao seu ministério. Devem manter padrões elevados para aqueles que aspiram à consagração, quanto à experiência e ao caráter cristãos. Devem incentivar os chamados a procurarem o preparo adequado ao seu ministério. Cada cristão tem o dever de ministrar ou servir com abnegação completa; Deus, porém, na sua sabedoria, chama várias pessoas de um modo singular para dedicarem sua vida de tempo integral, ao ministério relacionado com a obra da igreja.
4. Evangelismo
O evangelismo é a proclamação do juízo divino sobre o pecado, e das boas novas da graça divina em Jesus Cristo. É a resposta dos cristãos às pessoas na incidência do pecado, é a ordem de Cristo aos seus seguidores, a fim de que sejam suas testemunhas frente a todos os homens. O evangelismo declara que o evangelho, e unicamente o evangelho, é o poder de Deus para a salvação. A obra de evangelismo é básica na missão da igreja e no mister de cada cristão. O evangelismo, assim concebido, exige um fundamento teológico firme e uma ênfase perene nas doutrinas básicas da salvação. O evangelismo neotestamentário é a salvação por meio do evangelho e pelo poder do Espírito. Visa a salvação do homem todo; confronta os perdidos com o preço do discipulado e as exigências da soberania de Cristo; exalta a graça divina, a fé voluntária e a realidade da experiência de conversão. Convites feitos a pessoas não salvas nunca devem desvalorizar essa realidade imperativa. O uso de truques de psicologia das massas, os substitutivos da convicção e todos os esquemas vaidosos são pecados contra Deus e contra o indivíduo. O amor cristão, o destino dos pecadores e a força do pecado constituem uma urgência obrigatória. A norma de evangelismo exigida pelos tempos críticos dos nossos dias é o evangelismo pessoal e coletivo, o uso de métodos sãos e dignos, o testemunho de piedade pessoal e dum espírito semelhante ao de Cristo, a intercessão pela misericórdia e pelo poder de Deus, e a dependência completa do Espírito Santo. O evangelismo, que é básico no ministério da igreja e na vocação do crente, é a proclamação do juízo e da graça de Deus em Jesus Cristo e a chamada para aceitá-lo como Salvador e segui-lo como Senhor.
5. Missões
Missões como usamos o termo, é a extensão do propósito redentor de Deus através do evangelismo, da educação e do serviço cristão além das fronteiras da igreja local. As massas perdidas do mundo constituem um desafio comovedor para as igrejas cristãs.Uma vez que os batistas acreditam na liberdade e competência de cada um para as próprias decisões, nas questões religiosas, temo a responsabilidade perante Deus de assegurar a cada indivíduo o conhecimento e a oportunidade de fazer a decisão certa. Estamos sob a determinação divina, no sentido de proclamar o evangelho a toda a criatura. A urgência da situação atual do mundo, o apelo agressivo de crenças e ideologias exóticas, e nosso interesse pelos transviados exigem de nós dedicação máxima em pessoal e dinheiro, a fim de proclamar-se a redenção em Cristo, para o mundo todo. A cooperação nas missões mundiais é imperativa. Devemos utilizar os meios à nossa disposição, inclusive os de comunicação em massa, para dar o Evangelho de Cristo ao mundo. Não devemos depender exclusivamente de um grupo pequeno de missionários especialmente treinados e dedicados. Cada batista é um missionário, não importa o local onde mora ou posição que ocupa. Os atos pessoais ou de grupos, as atitudes em relação a outras nações, raças e religiões fazem parte do nosso testemunho favorável ou contrário a Cristo, o qual, em cada esfera e relação da vida, deve fortalecer nossa proclamação de que Jesus é o Senhor de todos.As missões procuram a extensão do propósito redentor de Deus tem em toda a parte, através do evangelismo, da educação, e do serviço cristão e exige de nós dedicação máxima.
6. Mordomia
A mordomia cristã é o uso, sob a orientação divina, da vida, dos talentos, do tempo e dos bens materiais, na proclamação do Evangelho e na prática respectiva. No partilhar o Evangelho a mordomia encontra seu significado mais elevado: ela é baseada no reconhecimento de tudo o que temos e somos vem de Deus, como uma responsabilidade sagrada.Os bens materiais em si não são maus, nem bons. O amor ao dinheiro, e não o dinheiro em si, é a raiz de todas as espécies de males. Na mordomia cristã o dinheiro torna-se o meio para alcançar bens espirituais, tanto para a pessoa que dá, quanto para quem recebe. Aceito como encargo sagrado, o dinheiro torna-se não uma ameaça e sim uma oportunidade. Jesus preocupou-se em que o homem fosse liberto da tirania dos bens materiais e os empregasse para suprir tanto às necessidades próprias como às alheias. A responsabilidade da mordomia aplica-se não somente ao cristão como indivíduo, mas, também a cada igreja local, cada convenção cada agência da denominação. Aquilo que é confiado ao indivíduo ou à instituição não deve ser guardado nem gasto egoísticamente, mas empregado no serviço da humanidade e para a glória de Deus.A mordomia cristã concebe toda a vida como um encargo sagrado, confiado por Deus, e exige o emprego responsável de vida, tempo, talentos e bens – pessoal ou coletivamente – no serviço de Cristo.
7. O Ensino e Treinamento
O ensino e treinamento são básicos na comissão de Cristo para os seus seguidores, constituindo um imperativo divino pela natureza da fé e experiência cristãs. Eles são necessários ao desenvolvimento de atitudes cristãs, à demonstração de virtudes cristãs, ao gozo de privilégios cristãos, ao cumprimento de responsabilidades cristãs, a realização da certeza cristã. Devem começar com o nascimento do homem e continuar através de sua vida toda. São funções do lar e da igreja, divinamente ordenadas. E constituem o caminho da maturidade cristã.Desde que a fé há de ser pessoal, e voluntária cada resposta à soberania de Cristo, o ensino e treinamento são necessários antecipadamente ao Discipulado Cristão, e a um testemunho vital. Este fato significa que a tarefa educacional da igreja deve ser o centro do programa. A prova do ministério do ensino e treinamento está no caráter semelhante ao de Cristo e na capacidade de enfrentar e resolver eficientemente os problemas sociais, morais e espirituais do mundo hodierno. Devemos treinar os indivíduos a fim de que possam conhecer a verdade que os liberta, experimentar o amor que os transforma em servos da humanidade, e alcançar a fé que lhes concede a esperança no reino de Deus. A natureza da fé e experiência cristãs e a natureza e necessidades das pessoas fazem do ensino e treinamento um imperativo.
8. Educação Cristã
A fé e a razão aliam-se no conhecimento verdadeiro. A fé genuína procura compreensão e expressão inteligente. As escolas cristãs devem conservar a fé e a razão no equilíbrio próprio. Isto significa que não ficarão satisfeitas senão com os padrões acadêmicos elevados. Ao mesmo tempo, devem proporcionar um tipo distinto de educação – a educação infundida pelo espírito cristão, com a perspectiva cristã e dedicada aos valores cristãos.Nossas escolas cristãs têm a responsabilidade de treinar e inspirar homens e mulheres para a liderança eficiente, leiga e vocacional, em nossas igrejas e no mundo. As igrejas, por sua vez, têm a responsabilidade de sustentar condignamente todas as suas instituições educacionais.Os membros de igrejas devem Ter interesse naqueles que ensinam em suas instituições, bem como naquilo que estes transmitem. Há limites para a liberdade acadêmica; deve ser admitido, entretanto, que os professores das nossas instituições tenham liberdade para erudição criadora, com o equilíbrio de um senso profundo de responsabilidade pessoal para com Deus, a verdade, a denominação, e as pessoas a quem servem.A educação cristã emerge da relação da fé e da razão e exige excelência e liberdade acadêmicas que são tanto reais quanto responsáveis.
9. A Autocrítica
Tanto a igreja local quanto a denominação, a fim de permanecerem sadias e florescentes, tem que aceitar a responsabilidade da autocrítica. Seria prejudicial às igrejas e à denominação se fosse negado ao indivíduo o direito de discordar, ou se fosse considerados nossos métodos ou técnicas como finais ou perfeitos. O trabalho de nossas igrejas e de nossa denominação precisa de freqüente avaliação, a fim de evitar a esterilidade do tradicionalíssimo. Isso especialmente se torna necessário na área dos métodos, mas também se aplica aos princípios e práticas históricas em sua relação à contemporânea. Isso significa que nossas igrejas, instituições e agências devem defender e proteger o direito de o povo perguntar e criticar construtivamente.A autocrítica construtiva deve ser centralizada em problemas básicos e assim evitar os efeitos desintegrantes de acusações e recriminações. Criticar não significa deslealdade; a crítica pode resultar de um interesse profundo do bem-estar da denominação. Tal crítica visará ao desenvolvimento à maturidade cristã, tanto para o indivíduo quanto para a denominação.Todo grupo de cristãos, para conservar sua produtividade, terá que aceitar a responsabilidade da autocrítica construtiva.Como batistas, revendo o progresso realizado no decorrer dos anos, temo todos inteira razão de desvanecimento ante as evidências do favor de Deus sobre nós. Os batistas podem bem cantar com alegria, “Gloria a Deus, grandes coisas Ele fez! “ Podem eles também lembrar que aqueles a quem foi dado o privilégio de gozar de tão alta herança, reconhecidos ao toque da graça, devem engrandecê-la com os seus próprios sacrifícios.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Igreja Batista

Primeira Igreja Batista de Ottawa, Canadá.

As Igrejas Batistas formam uma família denominacional protestante de origem inglesa. Está presente em quase todos os países do globo. Estima-se que tenha mais de 70 milhões de membros espalhados pelo mundo, sendo mais de 45 milhões nos Estados Unidos e Canadá, e cerca de 2 milhões no Brasil. Há também grupos consideráveis na Europa Oriental, Federação Russa, Reino Unido e Austrália.

Origem

A história academicamente aceita sobre a origem das Igrejas Batistas é a sua incepção como um grupo de dissidentes ingleses no século XVII. A primeira igreja batista nasceu quando grupo de refugiados ingleses que foram para a Holanda em busca da liberdade religiosa em 1608, liderados por John Smyth, um clérigo e Thomas Helwys, um advogado, organizaram em Amsterdã, em 1609 uma igreja de doutrinas batistas.

John Smyth discordava da política e de alguns pontos da doutrina da Igreja Anglicana da qual ele era pastor após uma aproximação com os menonitas e, examinando a Bíblia, creu na necessidade de batizar-se com consciência e em seguida batizou os demais fundadores da igreja, constituindo-se assim a primeira igreja batista organizada. Até então, o batismo não era por imersão, só os batistas particulares por volta de 1642 adotaram oficialmente essa prática tornando-se comum depois a todos os batistas. A primeira confissão dos particulares, a Confissão de Londres de 1644, também foi a primeira a defender o imersionismo no batismo.

Depois da morte de John Smyth e da decisão de Thomas Helwys e seus seguidores de regressarem para a Inglaterra, a igreja organizada na Holanda desfez-se e parte dos seus membros uniram-se aos menonitas. Thomas Helwys organizou a Igreja Batista em Spitalfields, nos arredores de Londres, em 1612.

A perseguição aos batistas e a outros dissidentes ingleses, fez com que muitos emigrassem. O mais famoso foi John Bunyan, que escreveu sua obra-prima O Peregrino enquanto estava preso.

Nos Estados Unidos a primeira igreja batista nasceu através de Roger Williams, que organizou a Primeira Igreja Batista de Providence em 1639, na colônia que ele fundou com o nome de Rhode Island, e John Clark que organizou a Igreja Batista de Newport, também em Rhode Island em 1648. Em terras americanas os batistas cresceram principalmente no sul, onde hoje sua principal denominação, a Convenção Batista do Sul, conta com quase 15 milhões de membros, sendo a maior igreja evangélica dos Estados Unidos.

Existem ainda outras teorias sobre a origem dos batistas, mas que são rejeitadas pela historiografia oficial. São elas a teoria de Sucessão Apostólica, ou JJJ (João - Jordão - Jerusalém) e a teoria anabaptista. Ambas são rejeitadas pelos historiadores batistas Henry C. Vedder e Robert G. Torbet.

A teoria de sucessão apostólica postula que os batistas atuais descendem de João Batista e que a igreja continuou através de uma sucessão de igrejas (ou grupos) que batizavam apenas adultos, como os montanistas, novacianos, donatistas, paulícianos, bogomilos, albigenses e cátaros, valdenses e anabatistas. Os batistas landmarkistas utilizam este ponto de vista para se auto-proclamar única igreja verdadeira.

Essa teoria apresenta alguns problemas, como o fato que grupos como bogomilos e cátaros seguiam doutrinas gnósticas e o gnosticismo é contrário às doutrinas batistas de hoje. Também, alguns desses grupos que sobrevivem até o presente, igrejas como a dos valdenses (que desde a Reforma é uma denominação Calvinista) ou dos paulicianos, não se identificam com os batistas.

A teoria anabatista é aquela que afirma que os batistas descendem dos anabatistas, que pregaram sua mensagem no período da Reforma Protestante. O evento mais citado para apoiar essa teoria foi o contato que John Smyth e Thomas Helwys com os menonitas na Holanda. Todavia, além de em 1624 as cinco igrejas batistas existentes em Londres terem publicado um anátema contra as doutrinas anabatistas, também os anabatistas modernos rejeitam ser denominados batistas e há pouca relação entre os dois grupos.

Ambos grupos possuem algumas similaridades:

Crença no Batismo adulto e voluntário;
Visão do Batismo e da Santa Ceia como ordenanças;
Separação da Igreja e Estado.

Batistas no Brasil

Em 1860 Thomas Jefferson Bowen, missionário enviado ao Brasil pela Junta de Richmond, associação de igrejas batistas do Sul dos Estados Unidos, aportou na cidade do Rio de Janeiro. Bowen havia sido missionário na África e pregava para os escravos, já que conhecia a língua iorubá. Porém foi impedido pelas autoridades de propagar as doutrinas batistas no Brasil e Bowen acabou ficando no Brasil por apenas nove meses.

A Guerra Civil Americana (1859-1865), entre os estados do Norte e do Sul dos EUA, fez com que milhares de imigrantes sulistas americanos viessem para o Brasil, e se estabelecessem principalmente em Santa Bárbara D'Oeste e Americana, no interior paulista.

Em 1871 o primeiro grupo batista se estabeleceu em Santa Bárbara, onde fundaram em 10 de setembro de 1871 a primeira igreja batista em solo brasileiro. Os fundadores foram os Pr. Richard Ratcliff e o Pr. Robert Porter Thomas. O Pr. Thomas foi interino por diversas oportunidades tanto na primeira igreja quanto na Igreja da Estação, a segunda igreja batista do Brasil, fundada em 2 de novembro de 1879, também no município de Santa Bárbara d'Oeste, porém em terras que atualmente pertencem à cidade de Americana, pelo Pr. Elias Hoton Quillin. O pastorado interino do Pr. Thomas nas duas Igrejas somou cerca de 25 anos. As duas igrejas organizadas em Santa Bárbara e Americana, contribuíram com cinco de seus membros para a organização da primeira igreja batista na Bahia, fundada em Salvador em 1882, ou seja, a terceira igreja batista brasileira: William Buck Bagby, esposa Anne Luther Bagby, Zachary Clay Taylor, esposa Katherine Stevens Crawford Taylor e o ex-padre Antônio Teixeira de Albuquerque.

Salomão Luiz Ginsburg foi a primeira pessoa a pensar na organização de uma Convenção nacional dos batistas brasileiros. Mas, somente em 1907, a idéia foi concretizada. A.B. Deter, Zachary Clay Taylor e Salomão Luiz Ginsburg concordaram em dar prosseguimento ao plano. Eles conseguiram a adesão de outros missionários e de líderes brasileiros. A comissão organizadora optou pela data de 22 de junho de 1907 para organizar a Convenção, na cidade de Salvador, quando transcorreriam os primeiros 25 anos do início do trabalho batista brasileiro, também começado na referida cidade. No dia aprazado, no prédio do ALJUBE, onde funcionava a Primeira Igreja Batista de Salvador, em sessão solene, foi realizada a primeira Assembléia da Convenção Batista Brasileira, composta de 43 mensageiros enviados por igrejas e organizações. Criada a Convenção, foi eleita sua primeira diretoria: Presidente – Francisco Fulgêncio Soren; 1º vice-presidente – Joaquim Fernandes Lessa; 2º vice-presidente – João Borges da Rocha; 1º secretário – Teodoro Rodrigues Teixeira; 2º secretário – Manuel I. Sampaio; Tesoureiro – Zacharias Taylor. Já nesta convenção foi tratado o assunto do trabalho missionário, discutindo-se o envio de missionário para Portugal, Chile e África. A Unidade foi rompida na década de 50, com surgimento de grupos batistas de aspectos pentecostais e de grupos conservadores.

Em 2006, segundo o IBGE a Convenção Batista Brasileira possuía 6.000 igrejas organizadas, 1.200 congregações ou missões espalhadas em todo o território nacional e mais de 1.100.000 membros, a mesma também possui vários colégios, seminários, orfanatos, faculdades, hospitais, centros de recuperação para drogados todos mantidos em convênios com as convenções estaduais e igrejas locais.
Na área da Educação Teológico-ministerial, cinco são os seminários oficiais batistas: o Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (Recife, PE), o primeiro a ser organizado (é o mais antigo seminário teológico batista da América Latina); o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, (Rio de Janeiro, RJ), o Seminário Teológico Batista Equatorial (Belém, PA) e a Faculdade Teológica Batista do Estado de São Paulo (São Paulo, SP), Teológica, como é chamado, que fez 50 anos recentemente;e também o Faculdade Teológica Batista Ana Wollermam localizado em Dourados, Mato Grosso do Sul. Todos oferecem cursos de graduação (Bacharelado) e pós-graduação (Mestrado). Os dois primeiros e a Teológica oferecem Doutorado em Teologia.

A Convenção Batista Nacional nasceu em 1958, quando foi aceito o batismo pentecostal por alguns batistas em Belo Horizonte. Em 1967, o Pr. Enéas Tognini organizou a CBN (Convenção Batista Nacional), reunindo 60 igrejas. Grande parte destas igrejas denominam-se "Batistas Renovados". Hoje, a CBN, segundo o IBGE, conta com 1.500 igrejas organizadas, 1208 congregações ou missões, e 390.000 membros espalhados pelo Brasil (dados de 2006).

As maiores Convenções do país, a CBB e a CBN são filiadas à Aliança Batista Mundial.

As Igrejas Batistas Independentes no Brasil têm a sua origem no trabalho da Missão de Örebro, um movimento Pentecostal-Batista na Suécia. O missionário Erik Jansson veio en 1912 para atender colonos suecos residentes no município de Guarani, Rio Grande do Sul, mais tarde espalhou-se por outros estados. Conta com pelo menos 70 mil membros filiados à CIBI (Convenção das Igrejas Batistas Independentes), com grande presença nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.

A partir da década de 1930 surgiram grupos de cunho mais conservador e fundamentalista, como a Igreja Batista Conservadora fundada em Bagé - RS, a Igreja Batista Bíblica que organizou a Comunhão Batista Bíblica Nacional (CBBN) desde 1973, com cerca de uma centena de Igrejas e Congregações, a Igreja Batista Fundamentalista e a Igreja Batista Regular. Existem também dezenas de Igrejas Batistas sem filiação, tais como a Igreja Batista da Floresta (MG), Filadélfia (RJ) Calvário em Niterói (RJ), todas de orientação pentecostal.

Existem Igrejas batistas que se proclamam também calvinistas, e são filiadas às diversas convenções ou simplesmente, independentes. No Brasil, há uma comunhão cujo objetivo é estreitar laços de comunhão entre os seus membros, em geral filiados à igrejas batistas reformadas: trata-se da Comunhão Reformada Batista no Brasil.

Os batistas regulares são pouco numerosos, correspondendo-se aos de sua denominação norte-americana e canadense.

Existe ainda a Igreja Batista do Sétimo Dia, cuja diferença em relação aos outros batistas está na guarda do sábado.

Doutrina

Doutrinariamente, os batistas possuem algumas particularidades:

Crença no Batismo Adulto por imersão - assim como os anabaptistas eles creêm que o batismo seja uma ordenança para as pessoas adultas (ordenança, para os batistas, é diferente de sacramento: deve ser obedecida, mas é apenas ato simbólico e não obrigatório para salvação), que deve ser respeitada a menos que o indíviduo não tenha oportunidade de ser batizado. A diferença em relação aos anabaptistas, é que os batistas praticam o batismo por imersão.

Celebração das ordenanças do batismo e também da ceia memorial (não-sacramental), repetindo o gesto de Cristo e os apóstolos ("fazei isso em memória de mim") partilhando-se o pão e o vinho entre todos os membros da Congregação.

Separação entre Igreja e Estado - antes mesmo do Iluminismo, já havia a consciência da separação entre Igreja e Estado entre os batistas.

Liberdade de Consciência do Indivíduo - o crente deve escolher por sua própria consciência a servir a Deus, e não por pressão estatal ou de Igreja Estabelecida.

Autonomia das Igrejas locais - como os batistas originaram do Congregacionalismo, enfatizam a autonomia total das comunidades locais, que podem agrupar-se em convenções. A exceção são os Batistas Reformados, que originaram do calvinismo Presbiterianismo e dos Batistas Episcopais, que surgiram de missões anglicanas no Zaire.

Organizacionalmente, a maior parte das igrejas batistas operam no sistema de governo Congregacional, isto é, cada igreja batista local possui autonomia administrativa, regida sob o regime de assembléias de caráter democrático. Entretanto a grande maioria das igrejas batistas são associadas à convenções, que são na verdade associações de igrejas batistas que procuram auxiliar umas as outras em diversos aspectos, como jurídico, financeiro, na formação de novas igrejas. Essas associações não possuem qualquer poder interventor nas igrejas, pois uma das características da maioria dos batistas é a autonomia de cada igreja local.

Os batistas tradicionalmente evitaram o sistema hierárquico episcopalista como é encontrado na Igreja Católica Romana, Anglicana e entre outras igrejas, como entre os metodistas. Todavia existe variações entre alguns grupos batistas, como a Igreja Episcopal Batista (de governo obviamente episcopal), presente em vários países da África e a Igreja Batista Reformada, de governo presbiterial.

Membros conhecidos:

Billy Graham
Martin Luther King
Charles Haddon Spurgeon
John Bunyan
William Buck Bagby
Enéas Tognini
Jimmy Carter

Convenção Batista Brasileira: http://www.batistas.org.br/


Fonte: Wikipedia

Igreja Presbiteriana do Brasil


A Igreja Presbiteriana do Brasil é uma das mais antigas denominações protestantes do Brasil, presente em todos os estados da federação, tendo sido fundada pelo missionário Ashbel Green Simonton (1833-1867), que chegou no Brasil em 12 de agosto de 1859.


História


O surgimento do presbiterianismo no Brasil resultou do trabalho missionário do americano Ashbel Green Simonton (1833-1867), que chegou ao Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859, aos 26 anos de idade. Em abril de 1860, Simonton dirigiu o seu primeiro culto em português; em janeiro de 1862 foi fundada a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. No breve período em que viveu no Brasil, Simonton, auxiliado por alguns colegas, fundou o primeiro jornal evangélico do país (Imprensa Evangélica, 1864), criou o primeiro presbitério (1865) e organizou um seminário (1867). O Rev. Simonton morreu vitimado pela febre amarela aos 34 anos, em 1867 (sua esposa, Helen Murdoch, havia falecido três anos antes).


O ex-padre José Manuel da Conceição (1822-1873), foi o primeiro brasileiro a ser pastor (1865). Visitou incansavelmente dezenas de vilas e cidades no interior de São Paulo, Vale do Paraíba e sul de Minas, pregando e fundando comunidades.


O ano de 1869 marca uma nova etapa na história da IPB por ser o ano da chegada dos missionários da Igreja Presbiteriana do sul dos Estados Unidos. Nesta época, em virtude dos problemas políticos enfrentados nos Estados Unidos, havia duas Igrejas Presbiterianas: uma do norte do país (a PCUSA) - que enviou os primeiros missionários ao Brasil - e outra no sul (a PCUS).


Os primeiros missionários da Igreja do sul dos Estados Unidos a vir para o Brasil foram George Nash Morton e Edward Lane. Seu trabalho concentrou-se no interior de São Paulo, tendo fundado, em 1870, a Igreja Presbiteriana de Campinas. As regiões da Mogiana, o oeste de Minas, o Triângulo Mineiro e o sul de Goiás foram atingidos por outros missionários que os seguiram, dentre eles o Rev. John Boyle.


A expansão da IPB no norte e no nordeste do país deve-se ao trabalho pioneiro dos missionários da PCUS. Dentre os muitos nomes deste período fulguram o do missionário John Rockwell Smith, que fundou a Igreja Presbiteriana do Recife, em 1878, e o Rev. Belmiro de Araújo César, um dos primeiros e mais conhecidos pastores brasileiros do nordeste.


Durante este período, a missão da Igreja Presbiteriana do norte dos Estados Unidos (PCUSA) se consolidava no restante do país. Um dos grandes eventos deste período foi a fundação da Escola Americana, em 1870, por George Chamberlain e sua esposa, Mary Chamberlain. A Escola Americana, mais tarde, passaria a se chamar Mackenzie College, chegando a ser o conhecido Instituto Presbiteriano Mackenzie, que abriga, dentre outras instituições, a Universidade Mackenzie.


Alguns novos pastores brasileiros são ordenados nestes anos, como Manuel Antônio de Menezes, Delfino dos Anjos Teixeira, José Zacarias de Miranda e Caetano Nogueira Júnior. O grande nome, no entanto, viria a ser o do Rev. Eduardo Carlos Pereira.


Em setembro de 1888 foi organizado o Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil, assim tornou-se autônoma, desligando-se das igrejas norte-americanas.

Depois da proclamação da república nasceu um movimento nacionalista no seio da IPB, em que pastores brasileiros manifestaram-se contrários a missionários americanos por serem maçons, gerando um cisma que levou à fundação da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Um grande líder do começo do século XX foi o pastor Erasmo Braga. O presidente da república Café Filho era presbiteriano e frequentava a 1ª Igreja Presbiteriana de NatalDepois da proclamação da república nasceu um movimento nacionalista no seio da IPB, em que pastores brasileiros manifestaram-se contrários a missionários americanos por serem maçons, gerando um cisma que levou à fundação da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Um grande líder do começo do século XX foi o pastor Erasmo Braga. O presidente da república Café Filho era presbiteriano e frequentava a 1ª Igreja Presbiteriana de Natal.


Ao longo do século XX, surgiram outras igrejas congêneres que também se consideram herdeiras da tradição calvinista. São as seguintes, por ordem cronológica de organização: Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (1903), Igreja Presbiteriana Conservadora (1940), Igreja Presbiteriana Fundamentalista (1956), Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (1975), e Igreja Presbiteriana Unida do Brasil (1978).

A Igreja Presbiteriana do Brasil tem aproximadamente 3.840 igrejas locais (sem contar as congregações), 263 presbitérios, 64 sínodos, 2.660 pastores, 503.500 membros - sendo 370.500 membros comungantes (que participam da Santa Ceia) e 133.000 membros não-comungantes -, estando presente em todos os estados da federação.

Estrutura


O governo presbiteriano é uma forma de organização da Igreja que se caracteriza pelo governo de uma assembléia de presbíteros, ou anciãos. Esta forma de governo foi desenvolvida como rejeição ao domínio por hierarquias de bispos individuais (Episcopado).



A função do ministério da palavra de Deus e a administração dos sacramentos é ordinariamente atribuída a uma pessoa em cada congregação local.



A administração da ordenação e legislação está a cargo das assembléias de presbíteros, entre os quais os ministros e outros anciãos são participantes de igual importância. Estas assembléias são chamadas concílios.



Os concílios presbiterianos crescem em gradação hierárquica. Cada Igreja local tem o seu concílio, chamado de conselho. As Igrejas de uma determinada região compõem um concílio maior chamado presbitério. Os presbitérios, por sua vez, compõem um sínodo. O concílio maior da Igreja Presbiteriana do Brasil é o Supremo Concílio.



Cada igreja local se divide em departamentos que organizam as atividades de cada faixa etária: UCP (União de Crianças Presbiterianas), UPA (União Presbiteriana de Adolescentes), UMP (União de Mocidade Presbiteriana), UPH (União Presbiteriana dos Homens) e SAF (Sociedade Auxiliadora Feminina).




Fonte: Wikipedia

Mensagem do Missionário R.R. Soares (23/10/2008)


Nossa missão no Corpo de Cristo


De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé (Romanos 12.6).


O Senhor tem diferentes dons para equipar Seu povo para a batalha espiritual. Estamos em guerra contra os principados, as potestades malignas, os príncipes das trevas deste século e as hostes espirituais da maldade que atuam nas regiões celestiais. Não adianta querermos levantar a bandeira branca, pedindo paz, ou nos declarar neutros. Somos soldados do bem, convocados pelo Rei dos reis, para fazermos a obra divina. Se nos calarmos, ou formos displicentes, sofreremos os ataques do rei da perversidade.


Para cumprirmos a nossa missão no Corpo de Cristo, foram-nos entregues os dons, ou seja, as habilidades necessárias que devem ser usadas segundo a fé que nos é concedida. Se formos negligentes nessa incumbência, seremos achados em falta, e a Escritura diz que maldito é aquele que fizer a obra do Senhor inadequadamente (Jeremias 48.10).


Que a seu respeito nunca seja escrito que foi achado em falta! Para isso, viva aos pés do Senhor, orando e meditando na Palavra. Jamais deixe de pedir, pois quem o faz recebe; ou de buscar, para que possa encontrar o que procura, nem também de bater, pois a porta ser-lhe-á aberta (Mateus 7.7). Se algo está além da sua capacidade, clame ao Senhor que o ajude. Faça tudo com a força – o entendimento – que lhe for dada, pois o Senhor Deus jamais exigirá que você cumpra algo para o qual Ele não o tiver capacitado.


Somos parceiros do Senhor, o qual é o Comandante, pois Ele sabe planejar e executar Sua boa vontade. O que Ele requer de nós é somente fidelidade e amor com relação à Sua Palavra. Deixar que Deus nos use é o segredo, mas tentar fazer o Senhor usar-nos é estupidez, pois, dessa forma, tentaríamos tomar a direção dEle, e isso não seria possível.


Agora, sempre é preciso que nos esforcemos, pois a carne é fraca, manhosa, e encontra mil razões para deixar os outros realizarem o que a nós foi confiado. O Senhor, em Seu grande amor, atribui-nos tarefas que, se realizadas à Sua vontade, dar-nos-ão recompensas por toda a eternidade.


Em nossos dias, Deus está executando Sua obra da mesma maneira que o fez nos dias de Abraão, Moisés, Davi e tantos outros servos dEle. Não temos de achar que só eles foram privilegiados em ser chamados para servir ao Rei eterno; nós também o fomos de modo igual.


Que você não desperdice sua chamada é a minha oração.


Em Cristo, com amor,


R. R. Soares



Igreja Internacional da Graça de Deus


A Igreja Internacional da Graça de Deus é uma Igreja evangélica neopentecostal fundada pelo Missionário Romildo Ribeiro Soares (conhecido como Missionário R.R. Soares) em 1980, na Rua Lauro Neiva, no Município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Romildo fundou a sua própria denominação logo após se separar de seu cunhado, o então pastor Edir Macedo (hoje bispo). Atualmente, possui um programa televisivo denominado Show da Fé, que é transmitido em horário nobre na Rede Bandeirantes e nas tardes e madrugadas da RedeTV!.


Trajetória de R. R. Soares


A Igreja Internacional da Graça de Deus atualmente possui uma rede de emissoras de televisão denominada RIT (Rede Internacional de Televisão) acessível nas principais cidades do Brasil, além de exibir um programa diário em horário nobre na Rede Bandeirantes, e também nas madrugadas da Band e na RedeTV! intitulado Show da Fé. O pregador dos programas se chama Romildo Ribeiro Soares, mais conhecido como R.R. Soares. Ele prega a Palavra de Deus (Bíblia) e segundo os adeptos, através dela muitas vidas são mudadas: curas, libertação de vícios, restauração de famílias. O programa Show da Fé mostra músicas, quadros como:"Novela da Vida Real", "O Missionário Responde", "Abrindo Coração" e ao final é realizada a oração da fé, na qual o missionário com bases bíblicas faz oração em nome de Jesus.

Cunhado do conhecido Bispo Edir Macedo da Igreja Universal do Reino de Deus, ele rompeu relações com Edir Macedo em 1978 após desentendimentos teológicos. R.R.Soares não concordava com o caminho que o Edir Macedo tomava na direção da IURD. Houve então a cisão, e em 1980, fundou a Igreja Internacional da Graça de Deus.

Na Rua Lauro Neiva, no Município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, foi inaugurada o primeiro templo da denominação e foi se espalhando posteriormente para todo o Brasil e para outros países. A Igreja Internacional da Graça de Deus, é aceita e reconhecida como "Igreja Cristã Evangélica Legítima", pelas demais denominações e seus respectivos ministros.

Romildo foi criado na pequena cidade de Muniz Freire, no Espírito Santo. Um dia, ao visitar a cidade vizinha de Cachoeiro do Itapemirim, na praça Jerônimo Monteiro, viu pela primeira vez em sua vida um aparelho de televisão, exposto numa loja.

Segundo o seu relato ele notou que todos os que estavam ali ficaram fascinados com o que acontecia na tela e, naquele momento, fez um voto ao Senhor: “Não tem ninguém falando do Senhor nesse aparelho. Ah, Senhor, se o Senhor me der condições, um dia eu estarei aí, falando só do Senhor”.

Em abril de 1964, ainda jovem, ele chegou ao Rio de Janeiro e, em 1968, teve início o ministério de R. R. Soares.

Atualmente, a Igreja Internacional da Graça de Deus tem mais de mil templos abertos em todo o mundo. Desse número, mais de cem igrejas se encontram no Rio de Janeiro, onde tudo começou. Ela também conta com o Jornal Show da Fé, de tiragem mensal de 1,1 milhões de exemplares e com a Revista Graça Show da Fé, com tiragem mensal de 180 mil exemplares com CD de brinde. Existe também uma revista infantil de histórias em quadrinhos, a Turminha da Graça, de circulação mensal e com CD de brinde. Conta com a gravadora Graça Music, que tem lançado cantores gospel; dentre eles Kelly Lopes, Sandrinha, Jeanne Mascarenhas, Robby e Carlinhos Félix. Por intermédio da Graça Editorial tem publicado inúmeros títulos de livros evangélicos: "Como Tomar Posse da Bênção", "Quando o Pecado Secreto Dele Despedaça o Seu Coração",e o best-seller "Os profetas das Grandes Religiões"

Atualmente a Sede Internacional da Igreja Internacional da Graça de Deus encontra-se no Centro da Cidade de São Paulo, onde se realizam cultos diários.
Fonte: Wikipedia