sábado, 8 de maio de 2010

A PRONTIDÃO DO SENHOR

“E Jesus, levantando-se, seguiu-o, e os seus discípulos também” (Mateus 9.19).

Quando atendeu ao pedido de Jairo, um dos chefes da sinagoga, Jesus nos ensinou que devemos estar sempre prontos às solicitações que nos fazem. Jairo não era um dos seguidores do Mestre, mas, por causa de um fato grave em sua casa, ele foi até o Senhor pedir a intervenção dEle. O Salvador não entrou em discussão se aquele homem cria nEle ou não, pois, ao procurá-lO, Jairo já estava demonstrando sua . Além disso, o Mestre não perguntou sobre a vida passada dele, pois, quando uma pessoa procura Deus, Ele mesmo a traz para perto de Si, e, se ela acreditar, Ele lhe perdoa.

Aquele pai desesperado pediu por sua filha, a qual estava à morte. O Senhor, de pronto, deixou tudo o que estava fazendo e foi com ele. Essa prontidão do nosso Salvador é algo marcante: não podemos deixar de atender a qualquer um que nos procure. Nenhum compromisso é importante demais para que digamos à pessoa que ela chegou tarde ou nós iremos ajudá-la depois. Como Jesus era dirigido pelo Santo Espírito, sentiu em Seu coração que aquela era a hora, e foi com o pai angustiado.

Que caminhada linda teremos ao lado de pessoas sofridas que buscarem nosso auxílio! Mas, diferente do Senhor, muitas vezes, temos algo mais importante a fazer, o qual não dará ao Pai a verdadeira glória nem levará a um milagre – que não somente salvará uma vida, uma família, mas também fará com que tantos quantos dele ouvirem deem glórias a Deus. Deveríamos fazer da nossa vida e do nosso tempo algo que produzisse louvor ao Senhor em todo momento. Se deixarmos e permitirmos, o Santo Espírito irá usar-nos.

Deus tem um plano para a humanidade. Para isso, fomos eleitos a fim de fazê-lo funcionar. Se formos obedientes, veremos o Pai usar-nos para Sua glória. Tantas benesses acontecerão, que, se contadas de antemão, ninguém acreditará. Em Sua sabedoria, Deus, que me preparou para estar aqui lhe escrevendo, também tem muitas coisas boas preparadas para você cumprir, as quais lhe farão bem e dar-lhe-ão um lucro tremendo na eternidade. Por isso, não deixe de realizar o que Ele lhe tem destinado. Os planos do Altíssimo para sua vida são muito grandes e maravilhosos!

Jesus afirmou: E o servo que soube a vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites (Lucas 12.47). Não quero saber de punições, mas, sim, de galardão, da divina recompensa. Nesse dia, quero estar de pé diante do Senhor e, mesmo sabendo que só fiz o que foi mandado, e, ainda assim, não como deveria, sei que Deus me olhará nos olhos e dirá que, porque fui fiel no pouco, sobre o muito Ele me colocará. Ele ainda dirá que sou um servo bom e fiel, e, portanto, posso entrar em Sua alegria (Mateus 25.21). Para seu bem e sua felicidade, esteja sempre pronto para servir a Deus.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

sexta-feira, 7 de maio de 2010

O diabo é mentiroso

Fuja das Mentiras do diabo

“E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim” (Mateus 11.6).

Há muitas pessoas que pensam estar servindo ao Senhor Deus, mas ficarão chocadas com a sentença que não esperam receber no Grande Dia. Elas não imitam o Mestre; antes, fazem outras coisas as quais pensam ser mais produtivas para o Reino de Deus. Não temos de fazer a nossa vontade, mas, sim, a dAquele que nos chamou e nos deu o exemplo de como Sua obra deve ser feita. Nos dias do ministério terreno de Jesus, não houve um único discípulo que não tenha sido revestido de poder, enviado a curar os enfermos e a expulsar os demônios enquanto pregava o Reino de Deus.

João Batista enviou dois dos seus discípulos para perguntar ao Mestre se Ele era quem eles esperavam ou deveriam aguardar outro. O ministério de João era diferente – ele pregava contra o pecado, batizava as pessoas, mas não falava sobre libertação. A Graça de Deus ainda não havia sido enviada, e a Verdade não estava sendo executada por completo. Elas vieram com Jesus. Diante dos discípulos de João, o Salvador curou muitos cegos, aleijados, demais sofredores, e disse que deveriam relatar tais feitos ao profeta (Mateus 11.1-5). Em seguida, Ele deu a declaração que, aparentemente, nada tinha a ver com o que João mandou perguntar: E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim (Mateus 11.6).

Muitos serão mal sucedidos por não aceitarem que, hoje, o ministério de Cristo inclui a libertação dos oprimidos e a cura dos enfermos. Eles nem imaginam que isso seja um golpe do diabo contra a vida deles, pois, assim, sofrerão uma reprimenda do Senhor no Grande Dia, se é que não serão impedidos de entrar no Reino preparado para os justos desde a fundação do mundo.

Um servo do Senhor não pode ter vontade própria e fazer só o que lhe agrada. É preciso que ele entenda o plano divino e o cumpra; assim, estará fazendo a plena vontade do Pai. Se existisse outro meio melhor de realizar a obra do Altíssimo, Ele mesmo o teria revelado. O Senhor, além de sábio, é amor (1 João 4.16), por isso, mostrou como Seu amor pode ser revelado aos perdidos e como eles entrarão no Reino de Deus. Fazer diferente do que nos foi ensinado irá levar-nos a dar conta das almas que se perderam por causa da nossa desídia.

Nunca desobedeça à ordem divina. O Senhor, além de ser amor, também é onisciente (Salmo 147.5; Romanos 11.33). O que Ele fez diante dos discípulos de João não foi por acaso; foi uma lição para todos os demais seguidores. Dessa maneira devem portar-se todos aqueles que forem enviados por Ele. Se os oprimidos por espíritos imundos não forem libertos, jamais se converterão nem se tornarão filhos de Deus. Sem a manifestação da Graça divina – o poder divino movendo-se em nosso favor –, não haverá obra de Deus. Ele nunca fez nem fará “carinho” ou acordo com os demônios. Ele simplesmente os expulsa. Faça, então, como foi ordenado e seja muito bem sucedido!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

Mensagem Evangélica para Refletir

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A Graça de Jesus Cristo

AGRACIADOS PELO SENHOR JESUS

“Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mateus 11.27).

Essa declaração do Senhor é de uma importância sem tamanho, principalmente para quem é membro do Corpo de Cristo e se interessa pela salvação dos perdidos. Jesus nos dá a entender que há um mistério na conversão; portanto, é bom aprendermos do Senhor para que tenhamos sucesso em fazer a obra divina, pois pode ser que estejamos trabalhando em vão. Não é bom desperdiçar tempo, tampouco contribuir para o engano de outros.

Não há nada que não tenha sido entregue a Jesus, o nosso Comandante. Em João 6.44, Cristo disse que ninguém pode ir a Ele se não for trazido pelo Pai. Temos, então, de pedir ao Altíssimo que leve os pecadores às nossas reuniões e lhes abra o entendimento para que vejam a necessidade da salvação e entreguem-se ao Salvador. Até aqueles obreiros que trabalham na seara divina devem ser enviados por Deus. Se a obra é dEle, ela deve ter Seu total envolvimento.

Eu nunca tinha observado que ninguém – ninguém mesmo – conhece o Filho; apenas o Pai tem esse poder. Acabei de aprender isso e estou boquiaberto, meu irmão. Confesso que jamais havia pensado nisso, mas a verdade é que o Filho de Deus jamais foi conhecido por quem quer que fosse. Se essa declaração inclui os anjos, não sei. No entanto, a palavra que Ele usa é ninguém. Somente o Pai teve esse prazer. Do mesmo modo, não há quem conheça o Pai, senão o Filho. Meu Deus! O Senhor e Seu Filho nunca Se deram a conhecer a nenhuma das Suas criaturas; somente os dois Se conhecem mutuamente. Sei que Jesus declarou que os anjos dos pequeninos viam a face do Pai (Mateus 18.10), mas, talvez, era só o que podiam vislumbrar. Isso é além do que jamais ouvi! Entretanto, agora, Ele disse que, na eternidade, conheceremos o Altíssimo como dEle somos conhecidos (1 Coríntios 13.12).

Há pessoas a quem será dado o prazer de conhecer o Pai, mas é Jesus quem decidirá a quem fará isso. Na pregação da Palavra, na leitura bíblica e na meditação dessas verdades, aos poucos, tomamos conhecimento de Deus, tanto do Pai como do Filho.

Por vezes, julgamos que já temos bastante luz. Então, alguns, achando-se importantes, sábios e privilegiados, passam a desprezar os outros. Coitado dos soberbos, pois o que estavam aprendendo cessa, e o que lhes resta é um coração vaidoso, o qual precisa, urgentemente, converter-se e voltar aos pés do Salvador.

Quem se dá à vaidade, sem dúvida, não tem conhecimento dAquele que é manso e humilde de coração (Mateus 11.29). Sua alma vive atribulada, seus caminhos são sinistros, e o mal está sempre presente em sua vida. Como fomos agraciados em conhecer o Salvador, o qual é manso e humilde de coração, não é verdade? Pois assim será quem aprender de Jesus! Portanto, meu irmão, busque-O agora mesmo!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

Mensagens de Fé

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Fé na Palavra de Jesus Cristo

TIRE OS ESPINHOS!

“E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera” (Mateus 13.22).

A Palavra do Senhor vem até o nosso coração com um propósito específico: o de fazermos a vontade dEle. Ela traz consigo o poder necessário para realizarmos as determinações do Pai, mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e outros atrativos podem sufocá-lA, tornando-A infrutífera. Porém, a Palavra não nos abandonará, mas ficará ao nosso lado e, no Grande Dia, fará com que sejamos conhecidos. Então, é melhor cooperarmos com o Evangelho e tirarmos os espinhos que não nos deixam produzir frutos!

Os cuidados do mundo guerreiam contra a vontade do Senhor. No entanto, mesmo sabendo que a nossa estada nesta terra é curtíssima – embora tenhamos aqui a oportunidade de nos preparar para a eternidade –, parece que muitos não pensam assim; ao contrário, vivem como se tudo fosse acabar quando morrerem. Na verdade, para aqueles que cumprirem os mandamentos divinos, será justamente quando partirem daqui que a verdadeira vida começará, pois estarão eternamente com o Senhor. Por outro lado, quem não seguir as orientações de Deus estará para sempre perdido e em grande sofrimento.

A sedução das riquezas é outro fator que impede muita gente de cooperar com o Senhor e ver Sua Palavra produzir o propósito para que foi mandada. Quanto mais se ganha, mais se quer ganhar. Contudo, isso não acontece com a maioria das pessoas em relação à obra divina. Se fazem algo para o Senhor, muitas logo descobrem um meio de descansar – até cruzam os braços e nada mais realizam. No entanto, seria melhor tomarem a atitude oposta: tendo o suficiente para viverem aqui, deveriam ficar satisfeitas; tendo sido usadas pelo Altíssimo para salvar algum perdido ou fazer outro trabalho para Ele, teriam de se esforçar a fim de continuarem sendo instrumentos dEle, afortunando-se para a vida eterna.

Há também outras ambições que cooperam para que a Palavra não cumpra Sua missão. Muitos indivíduos, apesar de terem conseguido uma formação superior, continuam a dedicar seu escasso e precioso tempo apenas em adquirir mais conhecimento sobre a educação secular, só que, para ficarem aos pés do Senhor e assimilarem as verdades eternas, dizem não encontrar tempo. Ora, tudo o que aprendemos aqui cessará com a nossa morte, mas o que recebemos do Pai continuará conosco eternamente. É bom obter o Alimento que perdurará para sempre.

Há um grupo de pessoas que, por exemplo, gasta grande parte do seu tempo preparando-se para fazer turismo em algum lugar do planeta. Elas trabalham duro, economizam e, nas férias, vão aos mais distantes rincões – e não há nada de errado em visitar lugares interessantes e diferentes. Todavia, em relação à obra de Deus, nada fazem; nunca se aventuram em uma viagem missionária para falar de Jesus. Meu irmão, é preciso tirarmos esses espinhos para que provemos a boa vontade do Senhor. Quem tem ouvidos para ouvir ouça o que o Espírito diz!

Em Cristo, com amor,

Mensagem Diária do Missionário R. R. Soares

terça-feira, 4 de maio de 2010

SIGA AS ORDENS DO SENHOR

“E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco e fossem adiante, para a outra banda, enquanto despedia a multidão” (Mateus 14.22).

Se algum empregador dá ordens a seu empregado e este não lhe obedece, aquele fica furioso. Da mesma forma, quem não acata o que o Senhor lhe diz deixa o Altíssimo aborrecido. Ora, Deus é infinitamente sábio, e, quando nos manda fazer algo, é porque aquilo precisa ser feito por nós. Logo, deixar de atender aos Seus mandamentos é errar em todos os sentidos.

Como Pai amoroso e perfeito, o Todo-Poderoso jamais nos mandaria fazer algo que não fosse o melhor para nós. Além disso, se fosse algo difícil de executar, perigoso ou que pudesse trazer-nos algum dano, Ele mesmo o faria. Contudo, ao contrário, o que Ele pede que realizemos sempre redundará em benefício para nós, ainda que venham as tempestades. Portanto, você não tem o direito de desobedecer a Deus!

Meu irmão, não discuta com o Senhor. Se Ele mandar que você “entre no barco”, entre. Seja o destino que for, é lá que você deve estar, pois encontrará o melhor e evitará o pior. O Altíssimo, quando nos atribui um ministério, concede-nos também as ferramentas de que necessitamos para realizá-lo. Ele pode até permitir que passemos por uma prova, mas virá socorrer-nos, andando no meio da tempestade, sobre as águas. Independentemente do que o inimigo tentar fazer à sua vida durante a travessia, o Senhor verá tudo e, no momento certo, ajudar você. Como as pessoas seriam felizes e bem-sucedidas se vivessem as revelações da Palavra de Deus!

Vivemos em um tempo em que muitos buscam resultados imediatos. Se, por exemplo, um casal está passando por uma provação, acha que o melhor a fazer é divorciar-se. Então, os cônjuges fecham os olhos para a Palavra – pois as advertências bíblicas não lhes fazem mais sentido –, não aceitam conselhos, deixam-se levar pelo demônio da sensualidade e assinam o divórcio. A partir de então, em uma nova aventura amorosa, consideram que descobriram a felicidade, no entanto, um dia, acordam e veem que agiram com pura infantilidade. Só que já será tarde demais; com a vida totalmente desestruturada, caminham a passos largos para enfrentar o julgamento eterno.

Nunca pare de obedecer ao Senhor. Se Ele o colocou em determinada família, empresa, ou em um grupo específico de pessoas, dê-lhes o testemunho da verdade sem se impacientar com a tempestade que, porventura, esteja levantando-se. No momento certo, o Pai irá livrá-lo do ataque do inimigo, pois Ele sabe o que está fazendo, e, sem dúvida, a vontade divina é o melhor que você pode experimentar.

Em vez de fazer como os discípulos, que enxergaram fantasmas à sua volta (Mateus 14.26), veja o Filho de Deus (v. 33)! Firme-se em Sua infalível Palavra e continue na missão que lhe foi outorgada por Deus. Os ministérios são diferentes, mas o que importa é ser bem-sucedido na tarefa que o Altíssimo concede. Quando terminar de despedir as multidões e de orar, Ele virá ao seu encontro. Então, não deixe o medo tomar conta do seu coração, porque, se isso ocorrer, você verá um fantasma aproximando-se, e não o Senhor.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mensagem: Atos Perigosos

ATOS DESNECESSÁRIOS E PERIGOSOS

“E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso” (Mateus 16.22).

Nesta passagem, o Senhor havia elogiado Pedro por sua resposta brilhante, na qual revelou crer que Jesus é o Mestre, o Filho de Deus. Contudo, Ele o advertiu do seguinte fato: não foi por meio de seu intelecto que o discípulo entendeu que Cristo era o Senhor, mas, sim, pela revelação do Pai, que está nos Céus. No entanto, meu irmão, em vez de meditar no que ouviu de Jesus, Pedro se deixou levar pelo inimigo e, pasme, logo a seguir, quando o Salvador falava do que Lhe sucederia, achou-se no direito de repreendê-lO.

Esse episódio nos ensina a termos cuidado para não cairmos em erro semelhante, achando falta em Deus. É bom verificarmos a fonte daquilo que ouvimos, certificando-nos desta questão: o que sentimos vem do Altíssimo ou não? Ora, essa resposta vem ao nosso coração por meio da pregação da santa Palavra, afinal, o que vem do Céu tem de estar de acordo com o que dizem as Escrituras. Na verdade, nem tudo aquilo que ocorre em nosso coração vem do Senhor. Um erro muito comum, por exemplo, é não prestarmos atenção ao que sentimos e, então, logo entregarmos a “mensagem” como se ela fosse da parte do Senhor. Isso é perigoso, pois, se não vem dEle, vem do inimigo, direta ou indiretamente.

Outra lição é que alguém pode até ser usado pelo Todo-Poderoso de modo espetacular, mas, se não vigiar, será levado pelas artimanhas do maligno, que, aproveitando um momento de vacilação, entra com suas desculpas esfarrapadas ou mesmo uma inspiração produzida nos porões mais profundos e sujos do inferno. No caso que estamos estudando, o apóstolo chegou a “dar-Lhe” uma lição de moral, sem se dar conta do que estava fazendo. Às vezes, agimos de forma parecida, não é verdade?

O que ocorreu não foi um ato simples, sem maiores consequências, mas uma entrada do diabo para levar o discípulo a atrapalhar o plano divino. Quem não vigia, em uma conversa descompromissada, pode ser usado pelo adversário para tirar uma pessoa da vontade de Deus, dando-lhe conselhos que nada têm a ver com o Altíssimo. Isso é coisa séria! Se você não tem uma palavra da parte do Pai, o certo é ficar calado. Jamais profira algo que não seja o que Ele lhe deu para entregar a alguém.

Pense neste exemplo: imaginemos que certa pessoa tenha caído em pecado, e o Senhor a está disciplinando. Ela sente que errou e começa a confessar sua transgressão. Então, ao nos encontrar, ela diz que sente a mão divina pesando sobre sua vida (Salmo 32.4). Sem pensar, dizemos a ela que isso é pura bobagem; basta reconhecer que pecou e pedir o perdão de Deus, pois, assim, tudo acabará. Ela afirma que já fez isso – mas, na verdade, não como deveria fazer. Então, nós a convencemos a acreditar que tudo já está resolvido, e o melhor agora é tirar esse pensamento da cabeça. Ela, por sua vez, acredita e resolve não mais abrir seu coração para o Senhor. Quem é o responsável pela sua atitude? Quem terá de prestar conta por tal ato? Pense nisso!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

A Palavra de Deus para os Evangélicos

domingo, 2 de maio de 2010

DIVÓRCIO é Pecado?

A QUESTÃO DO DIVÓRCIO

“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério” (Mateus 19.9).

Há muitas situações que não foram planejadas por Deus, mas ocorrem em nosso meio. Uma delas é o divórcio, que, diga-se de passagem, é muito utilizado hoje em dia, mas não deveria. Agora, eis a pergunta: é pecado ou não se divorciar? A resposta é sim e não, pois depende dos motivos que levam uma pessoa a sair do compromisso assumido diante do Senhor.

É importante você ler os versículos anteriores ao citado para ter uma visão do assunto. De qualquer forma, seria bom que ninguém tivesse necessidade de utilizar essa abertura que o Mestre permitiu, isto é, essa situação em que o divórcio pode ocorrer. Em caso de prostituição, fica claro que a parte inocente pode lançar mão desse instituto, pois, como alguém pode ficar preso a outro que não respeita o voto matrimonial e é useiro e vezeiro na infidelidade?

Se o Mestre não tivesse dito: Não sendo por causa de prostituição, o divórcio jamais poderia ocorrer. No entanto, ao proferir tal frase excludente, Ele mostrou que, somente nesse caso, a pessoa traída pode separar-se. Se não tiver ocorrido uma infidelidade, quem se casar com alguém divorciado comete adultério.

O ato de ser infiel ao cônjuge é o pior de todos que alguém pode cometer. Ela peca contra a sua metade, pois os dois são uma só carne. No livro de Provérbios 6, do versículo 32 ao 36, está muito claro o que acontecerá com aquele que se torna infiel. Lembro-me da primeira vez que li esses versículos. Eu era rapazinho e fiquei impressionado com a revelação e, mesmo sem entender direito sobre este ato, fiz uma oração, dizendo: “Pai, eu não quero isso na minha vida. Nunca deixe isso acontecer comigo”.

O mundo que jaz no maligno (1 João 5.19) brinca com esse ato tão baixo e sujo. Os perdidos abusam da pessoa traída, chamando-a de “chifruda”, como se ela tivesse culpa pelo erro da outra parte. Quem é infiel deveria receber tais adjetivos qualificativos, pois não se guardou e violou a presença de Deus que era forte na tentação. Tenho certeza de que o Santo Espírito fez de tudo para que esse passo desastroso não fosse dado. A pessoa infiel tremia desde o primeiro olhar maligno, mas foi cedendo e, um dia, mesmo os Céus gritando para que não fizesse aquilo, ela o fez. Quem se fizer surdo para o alerta celestial pagará um preço alto!

Havendo infidelidade, se o amor não conseguir superar a traição, pelo que o texto declara, pode haver o divórcio. Contudo, o melhor é que haja arrependimento, e o perdão seja dado!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

A Palavra do Senhor sobre todas as Coisas

sábado, 1 de maio de 2010

Creia na Palavra de Deus

A MORTE DA FIGUEIRA

“E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” (Mateus 21.22).

Tenho pregado inúmeras vezes sobre este assunto: Jesus matou uma figueira. Uma vez, em uma reunião no Japão, um nissei – brasileiro filho de japoneses – que lá vivia há muito tempo ficou bravo e disse que Jesus não era de Deus. Todos olharam para ele. Então, perguntei-lhe: “Por que você diz isso?”, ao que ele respondeu: “Porque Ele matou a árvore”. Naquele momento, resolvi ministrar sobre esse tema, e, depois, aquele rapaz concordou que o Mestre havia agido de forma correta.

Depois de explicar a todos o que fizera, o Mestre disse que, se estivermos em oração, receberemos tudo o que pedirmos. No entanto, Ele estava ou não em oração quando deu a ordem a qual fez com que a figueira secasse? Aparentemente, não, pois Ele estava procurando figos para comer. Como a figueira negou-Lhe seu fruto, Jesus deu a ordem, e a figueira morreu.

Jesus é o Criador de todas as coisas e também daquela árvore. Por isso, ela era obrigada a reconhecê-lO e produzir um fruto para Ele, porém, ela negou isso ao Mestre. Apesar de as Escrituras afirmarem que não era tempo de figos, se a figueira se predispusesse a dar ao Senhor um de seus frutos, ela seria tomada pelo poder de Deus. Assim, ela teria tido a satisfação não só de alimentar Seu Criador, mas também de ser útil nas mãos do Altíssimo para produzir o fruto mais saboroso jamais encontrado em qualquer outra árvore.

Devemos ter essa predisposição sempre. Se o Senhor nos procurar para darmos um fruto a Ele, ou nos enviar para fazer uma obra, não poderemos dizer não. Confessar inabilidades diante de uma chamada dos Céus é errar duplamente, pois Deus jamais nos enviaria sem ir conosco. Então, com a presença dEle, podemos realizar o que Ele nos ordena. Sempre seremos somente um vaso em Suas mãos, pois Ele é quem faz a obra – e a faz como Lhe agrada.

Quando estou diante de milhares de pessoas, não preciso temer nem achar que os milagres não ocorrerão. Ao contrário, se o Pai me enviou a tal lugar, posso estar seguro de que Ele chegou ali bem antes de mim e fará o que prometeu. Então, estando em oração, tudo o que eu pedir – determinar, estabelecer, decretar ou exigir –, orando, verei realizado. Deus é cumpridor de todas as Suas promessas (Deuteronômio 7.9; Josué 23.14; João 14.13).

Em oração, estamos em comunhão com o Senhor. Se houver algo que precise ser acertado, Ele mesmo nos dirá e acertará, pois a obra é dEle. Nós somos dEle e fomos enviados por Ele para estarmos em determinado lugar em Seu Nome; por isso, não há o que temer. Ao contrário, crendo, devemos determinar que o mal saia e os milagres aconteçam. Ao falarmos em Seu Nome, o mesmo poder que atuou no momento em que Jesus deu a ordem à figueira entrará em operação.

Em Cristo, com amor,

RR Soares

Mensagens Diárias Edificantes do Missionário R. R. Soares

Mensagens Bíblicas Edificantes

HONRE O SEU COMANDANTE

“E sucedeu, depois da morte de Josué, que os filhos de Israel perguntaram ao SENHOR, dizendo: Quem dentre nós primeiro subirá aos cananeus, para pelejar contra eles?” (Juízes 1.1).

O nosso ministério termina quando a nossa vida chega ao fim, mas a obra do Senhor tem de continuar. Prova disso é que, assim como os filhos de Israel honraram seu líder até a morte, oraram ao Altíssimo para que esse posto fosse logo preenchido por alguém da Sua escolha. Tudo isso aconteceu porque eles sabiam que precisavam pelejar e continuar o projeto divino, o qual não para nem mesmo com a morte do líder.

Quando um servo de Deus, responsável por um trabalho, é recolhido ao Jardim do Senhor, seu ministério cessa. Então, seus familiares não podem cair na tentação de achar que aquela tarefa era um bem material do falecido – como, por exemplo, uma fazenda – e, portanto, eles devem tocar a obra. Tanto faz se ele foi chamado para iniciar o afazer ou continuá-lo, pois isso era ato muito pessoal, e o Altíssimo é quem escolhe a pessoa para assumir o comando. Uma boa ilustração para esse fato é Moisés: embora ele tivesse dois filhos – Gérson e Eliézer, não se cogitou que eles sucederiam o pai na missão que o Eterno lhe confiou.

Com Josué aconteceu algo semelhante: enquanto estava vivo, os filhos de Israel o honraram, e não há notícias de algum motim organizado para depor o escolhido do Senhor. Ao contrário, eles o aceitaram como enviado do Altíssimo. Desse modo, puderam vencer as batalhas que travaram. Talvez, os israelitas tivessem aprendido com as revoltas contra Moisés e o julgamento que o Senhor executou, destruindo os rebeldes. Ora, não se deve apontar o dedo contra aquele que foi separado para cumprir o plano de Deus, pois ele tem o Todo-Poderoso como sua retaguarda.

Jamais devemos aceitar que haja em nosso meio alguém com vontade própria, o qual passe a fazer política, velada ou ostensiva, para ser o escolhido. É preciso, sim, orar a Deus pedindo direção. Realmente, não é bom procedimento tirar do Comandante supremo, o nosso Senhor, a prerrogativa de escolher o cabeça do Seu povo.

Os israelitas tinham noção de que deveriam continuar a obra de Deus, a qual será concluída com a volta de Jesus. Não importa a posição em que Ele nos coloca para cumprirmos a Sua chamada, devemos estar lá: seja na liderança, na porta, ou em qualquer outro posto. Por isso, não é certo fazer pedido igual ao dos filhos de Zebedeu, os quais queriam ficar um a cada lado do Mestre (Marcos 10.32-45). Até a mãe deles tentou intervir em favor dos filhos, mas Jesus os convenceu a desistirem, pois o líder é fruto de escolha, e não de rogo.

Com a morte do líder, o Senhor levantará outro, e nós, juntos com o nomeado, devemos permanecer servindo ao Mestre com amor, dedicação e respeito. Continuar a realizar o que nos foi ordenado, meu irmão, além de gratificante e honroso, serve para mostrar que somos fiéis e leais. Desse modo, quem está cumprindo sua missão pode crer que há um exército de anjos ao seu lado, e o tamanho desse batalhão depende do que será preciso para tal realização. Contudo, não se preocupe, pois isso foi muito bem calculado pelo Comandante supremo.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares
Show da Fé