E, naquele mesmo dia, farás saber a teu filho, dizendo: Isto é pelo que o SENHOR me tem feito, quando eu saí do Egito (Êxodo 13.8).
Nos tempos bíblicos, os israelitas deveriam comer pães asmos por seis dias e, no sétimo dia, louvar o Nome do Senhor Deus por tê-los tirado do Egito, da casa da servidão, com mão forte (Deuteronômio 5.15). O interessante é que lhes foi ordenado que contassem isso aos filhos deles. Eu penso que, atualmente, a maioria dos cristãos ainda não se apercebeu do que lhes foi feito, pois muitos deles não se referem à salvação de sua alma da verdadeira escravidão. Mesmo quando um familiar deles aceita Jesus como Salvador, eles nem se emocionam, talvez por não saberem o que, de fato, é o novo nascimento. Será que acham que se tornar membro da família de Deus é como torcer por um time de futebol? Temos de dar ao Senhor o devido louvor.
A chamada tradição religiosa cristã fez um mal muito grande. Uma de suas doutrinas ensina que, ao pecar, basta a pessoa dirigir-se ao líder religioso e confessar seu erro, para que, depois de algumas rezas, o pecado seja perdoado. Resultado: ninguém se converte nem deixa de andar no erro. Essa atitude – errada e irresponsável – está levando milhões a se distanciarem de Deus, e, ao morrerem, irão direto para o fogo eterno, de onde jamais sairão. Em uma demonstração do delírio vão em que vivem, até criaram um lugar onde as culpas pelos pecados seriam “purgadas”. Como foram enganados pelo diabo!
Ora, só quem passou pela porta estreita e pelo caminho apertado sabe o que é, realmente, ser liberto dos poderes infernais. A dura servidão dos israelitas é um paralelo tênue do que é a verdadeira escravidão. O diabo está matando, roubando e destruindo muita gente que, se não se converter, passará a eternidade no suplício eterno (João 10.10; Apocalipse 14.11; 20.10,15).
O Senhor ordenou aos israelitas que transmitissem esse ensinamento aos seus filhos e fossem gratos a Deus. Muito mais nós deveríamos fazer hoje, pois o Altíssimo fez uma tremenda obra para nos salvar do sofrimento eterno. Os judeus foram tirados com mão forte. No entanto, a fim de nos libertar, Ele enviou Seu Filho, para sofrer na cruz nossas enfermidades e nossos pecados. Por isso, o mínimo que devemos render ao Senhor é toda a nossa gratidão.
Para mim, quem não sabe reconhecer o valor da salvação ainda não a provou e permanece escravo do inimigo, oprimido pelos espíritos maus. Já o salvo está livre de qualquer ação dos poderes infernais. Quem nasceu de novo não vive em pecado nem é possuído por vício algum, mas desfruta da vida abundante.
O salvo, ao falecer, entrará na glória e de lá não sairá mais. Agora, responda: você e seus familiares estão salvos? Você se interessa por eles? Tem dado testemunho do que o Senhor lhe fez ou se envergonha de contar o fato mais glorioso da sua vida?
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
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