Porque a nossa exortação não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência (1 Tessalonicenses 2.3).
O que há de mais importante em nossa caminhada com Deus é a sinceridade com que devemos viver qualquer situação. Não estamos em uma competição humana, mas, sim, em uma guerra espiritual, na qual as forças divinas estão sendo usadas à medida que cremos na Palavra e ocupamos o nosso lugar em Cristo. De modo algum, devemos usar subterfúgios ou meios escusos para fazer a vontade do Senhor. Ele é santo, e nós devemos ser santos também.
Sabendo que o Senhor Deus é santo, temos a obrigação de sê-lo também (1 Pedro 1.16). Quem não é sincero faz um desserviço ao Evangelho. Aquela idéia de que os fins justificam os meios não serve para a obra divina. Do início ao fim, ela deve ser feita com mãos limpas. Em hipótese alguma, podemos aceitar as sugestões do mestre do engano e agir fora da Palavra. Se não temos resposta para determinados questionamentos nem condições de suprir alguma necessidade, o certo é dizermos: “Não sei, não posso e não tenho recursos para isso”.
Que fique bem claro: a nossa luta não é religiosa. Não podemos apoiar esta ou aquela religião contra qualquer outra. A nossa batalha é espiritual contra as forças infernais nos lugares celestiais e também contra a ignorância espiritual que cegou o entendimento dos incrédulos. Quando pregamos a Palavra, ou oramos em Nome do Senhor Jesus, colocamos o poder de Deus em ação. O que o Senhor mais deseja é que ocupemos o nosso lugar em Cristo e, de lá, jamais saiamos.
Todos sabem que o inferno tenta levar os filhos do Altíssimo para a prostituição, o adultério, a desonestidade e outras práticas pecaminosas. Contudo, tenho visto que um dos grandes truques do inimigo é fazer os salvos saírem do Caminho e procurarem atalhos – meios que os façam granjear fama, uma vida farta e, por incrível que pareça, ter mais sucesso na obra de Deus do que aqueles servos do Senhor apontados nas Escrituras. Isso é loucura completa e total. Mas, infelizmente, muita gente de Deus tem-se entregado à cobiça, experimentado dores e acumulado outras para o futuro.
Paulo declarou que não usou subterfúgios ou modos escusos para exortar os tessalonicenses cristãos. Assim como o apóstolo, não podemos utilizar o engano nem a imundícia, tampouco qualquer coisa fraudulenta. Em todo o tempo, as nossas mãos devem ser limpas, pois estamos servindo Àquele que é a Verdade, a quem muitos deveriam servir.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
www.ongrace.com
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