“Também da soberba guarda o teu servo, para que se não assenhoreie de mim; então, serei sincero e ficarei limpo de grande transgressão” (Salmo 19.13).
Os filhos de Deus devem ser exemplos de pessoas protegidas e ajudadas pelo Altíssimo em todos os sentidos, afinal, são as cartas vivas de Cristo que os perdidos lerão (2 Coríntios 3.3). Porém, se os que ainda não aceitaram Jesus não acharem nada de mais em nossa fé, como procurarão o Senhor?
O salmista entendeu que, para viver livre do poder das trevas, ele precisava de duas grandes bênçãos: livrar-se de todas as faltas e ser guardado da soberba, porque, se fosse digno de repreensão, não teria paz, e os desejos do inimigo iriam cumprir-se na vida dele.
Esse servo de Deus, que viveu antes da vinda de Jesus, pediu que fosse livre de todas as faltas. Para nós, isso nos foi providenciado na obra de Cristo no Calvário, tomando sobre Si todos os nossos pecados. Logo, se você tem sido tentado, entre imediatamente em oração e confesse suas falhas ao Pai, pois, se deixar, o maligno irá convencê-lo da necessidade que não existe, da permissão que nunca lhe foi dada e de que seu caso é especial. Depois, no entanto, a vergonha virá, e a coroa da sua cabeça será tirada (Apocalipse 3.11).
Após ter certeza de que suas faltas seriam tiradas, o escritor desse salmo também pediu que fosse guardado da soberba, porque, do contrário, ela iria tornar-se senhora de sua vida. Isso é muito sério, pois quem a tem como dona não vai muito longe; afinal, a soberba é uma ação infernal das mais perigosas. Quase sempre, quem é possuído por ela nem se dá conta da sua malignidade (Salmo 73.6). O pior é que o Espírito de Deus não pode usar o soberbo, porque, ainda que este seja aclamado como alguém especial dentro da obra do Senhor, vive fora da presença divina. Essa pessoa recebe da vaidade todos os predicados malignos que a levam ao completo desprezo do Pai.
A Escritura adverte-nos de que, se o orgulho chegar ao nosso coração, estaremos a um passo da queda (Provérbios 16.18), e é preciso saber que o Senhor abandona quem se deixa seduzir por esse espírito tolo de se sentir melhor e mais privilegiado que as outras pessoas. Já o humilde alcança o favor divino (Filipenses 2.3-11).
Com a absolvição das faltas e a libertação da vaidade, conseguimos ser sinceros. Esse dom é muito importante, pois ele marca os guerreiros que conseguem vitórias nas batalhas espirituais. Diferentemente, os insinceros não podem sequer vencer os mais fracos demônios, pois não têm nem terão o poder divino operando em seu favor. Como, então, alguém pode ser bem-sucedido nesse mundo cheio de maldade, se a autoridade do Senhor não colabora com ele e as orações do orgulhoso não são levadas em conta?
O salmista encerra dizendo que, sendo liberto das faltas e guardado da soberba, ele ficaria livre da grande transgressão. Meu irmão, faça como o salmista, se você também deseja viver livre das trevas e obter sucesso.
Em Cristo, com amor,
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