segunda-feira, 23 de março de 2009

Mensagem diária do Missionário R.R. Soares: A SUBLIME MISSÃO


Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? (1 Coríntios 9.11).

Alguns escritores sagrados foram usados mais do que outros para falar sobre as finanças na igreja, mas todos mostraram o valor de se envolver com os bens na obra do Senhor. Por isso, temos de agradecer ao Espírito Santo, o qual moveu todos aqueles que Ele usou para escrever as Escrituras e falar desse importante assunto. Desde o livro de Gênesis, no qual é narrada a história dos irmãos Caim e Abel – um era temente a Deus, e o outro não, apesar de, na época, serem os únicos nascidos sobre a face da terra e terem tudo aos seus pés –, até o Apocalipse, a Palavra fala sobre o ato de tirar um pouco do que nos é dado e entregá-lo segundo a orientação divina.

Quem não sabe falar do amor de Deus, ou não pode levar a Palavra dEle a todos os cantos, deve patrocinar a ida de quem foi constituído e ungido para essa nobre missão, pois a evangelização mundial requer quantias gigantescas de dinheiro. Somente se a Igreja entender esse chamado divino e contribuir, tal obra será feita. Por isso, Paulo falava que quem produzia as riquezas deveria também recolhê-las para seu sustento e a evangelização mundial.

Só quem ainda não é completo na visão de Deus não vê que o tempo está esgotando-se rapidamente não só para os perdidos, que a cada minuto estão morrendo sem Cristo, mas também para toda a humanidade. Se a evangelização continuar nesse ritmo, a totalidade dos homens jamais ouvirá as Boas-Novas, e a volta de Cristo será retardada (Mateus 24.14).

Em todos os livros da Bíblia, está claro o motivo que o Todo-Poderoso nos dá de nos envolvermos com Sua obra. Abel, por exemplo, sentiu o verdadeiro valor de ofertar e levou seu melhor cordeiro para o Senhor. Já Caim, que era do maligno, encheu-se de furor, arrancou uma moita de mato bravo e jogou-a aos pés do Altíssimo (1 João 3.12; Gênesis 4.1-5). Era como se dissesse: “Toma! Não é isso que Tu queres?”. A sua oferta, porém, não foi aceita, pois Deus só recebe o que Lhe for doado de bom grado (2 Coríntios 9.7). Ofertar com amor é ouvir de Deus e entregar.

Todos devem falar do amor do Pai. Mas aquele que não tem o dom de explicar o que mudou sua vida e pode transformar a de qualquer um deve patrocinar o ministério de quem é chamado para realizá-lo.

O trabalho que estamos fazendo está ainda nos seus primeiros degraus. Muito mais precisa ser feito, pois a quantia a ser empregada para que todos tenham a oportunidade de ouvir a linda Mensagem é astronômica. Se os filhos de Deus aprenderem o valor de uma alma e o quanto eles são responsáveis pela salvação dos perdidos, contribuirão e produzirão riquezas para serem empregadas nesta nobre missão.

Uma coisa é certa: quem decidir cumprir os planos de Deus não terá falta de nada.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

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